Instituto de Biologia da UFF é interditado por risco de desabamento
Cerca de 1.600 alunos de biologia da UFF (Universidade Federal Fluminense), em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, estão sem aulas há três dias devido à interdição do prédio onde funciona o Instituto de Biologia, que corre o risco de desabar, apresentando rachaduras, infiltrações e divisórias empenadas. Apenas funcionários administrativos trabalhavam hoje (21) no local. Na secretaria do edifício, a informação é que as aulas estão suspensas pelo menos até a próxima segunda-feira (25).
A utilização do prédio de três andares, que tem laboratórios que servem para alunos dos cursos de farmácia e medicina, foi liberada parcialmente ontem. Na nota de esclarecimento publicada no site da universidade, a Superintendência de Arquitetura e Engenharia da UFF explicou que uma vistoria no prédio, feita segunda-feira (18), descartou risco iminente de colapso. Foram retirados equipamentos e arquivos dos corredores e de alguns laboratórios, que representavam sobrecarga de peso nas lajes da edificação.
Em nota aberta, o Diretório Acadêmico Luiz Andrade, do Instituto de Biologia da UFF, informou que os estudantes decidiram em assembleia, segunda-feira (18), não irem à aula em solidariedade aos mais de 70 professores que haviam decidido pela paralisação das atividades por questões de segurança. Os estudantes cobram a conclusão da nova sede do instituto, no campus do Gragoatá, obra iniciada há quatro anos.
O governo federal destinou cerca de R$ 7,9 milhões para a construção da nova sede, segundo dados publicados no site da UFF. A previsão de conclusão era 2011. O investimento é parte do Reuni (Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), para construção de novos prédios e expansão da oferta de cursos de graduação.
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