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Alunos ocupam escola estadual no RJ; PM está no local

22.mar.2016 - Estudantes ocupam Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro - Reprodução/Facebook
22.mar.2016 - Estudantes ocupam Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

22/03/2016 14h49

Um grupo de alunos ocupou na tarde ontem (21) o Colégio Estadual Prefeito Mendes de Moraes, na Ilha do Governador (RJ). Os estudantes pedem melhorias na escola, apoiam a greve dos professores da rede estadual e são contra os cortes anunciados pelo governador Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ).

Na tarde desta terça, a assessoria da Polícia Militar confirmou que agentes estavam no local, mas não deu mais informações sobre a ocorrência.

Em nota, a Secretaria de Educação disse que o secretário Antonio Neto agendou uma reunião com representantes do Sepe (sindicato dos professores) e do movimento de estudantes para amanhã às 15h na Assembleia Legislativa.

“A Seeduc lamenta o ocorrido, que prejudica os cerca de 2.300 alunos que querem ter aulas. A Secretaria ressalta que há menos de 50 estudantes que apoiam a invasão, estando eles misturados a universitários, movimentos sociais e ao Sepe. Pais também reclamam que os filhos estão sendo prejudicados sem as aulas.”

A pasta disse que acionou o Conselho Tutelar e o Ministério Público. O diretor da unidade também fez um boletim de ocorrência sobre a ocupação. 

A secretaria relaciona a ocupação da escola na Ilha do Governador à greve de professores e ao sindicato da categoria. “Para a Seeduc, o movimento é planejado, uma vez que os invasores receberam, à noite, camisetas, sanduíches, adesivos etc.”, disse em nota.

Procurado pela reportagem, o Sepe disse que o movimento é organizado pelos alunos e que não participa da ocupação.

Professores em greve

Os docentes da rede estadual entraram em greve no dia 2 de março. Eles pedem reajuste salarial e o fim dos atrasos e parcelamentos de pagamento dos salários e benefícios. A categoria também é contra o projeto de lei enviado pelo governador Pezão à Assembleia Legislativa do RJ que altera o regime previdenciário dos servidores estaduais.

A secretaria diz que 3% dos 82 mil servidores da parta estão parados.