Legendas - Convenções gráficas ajudam a compreender os mapas
Para que um mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados, de maneira a representar as características do terreno. No entanto, não é possível representar tudo, pois o excesso de pormenores tornaria a leitura do mapa impossível.
Existem muitos tipos de mapas, com várias escalas, utilizando cores e símbolos diferentes. E não podemos esquecer que os mapas podem ser desenhados para as mais variadas utilizações: de atividades recreativas a fins militares, meteorológicos ou geológicos.
Para se compreender um mapa, a melhor regra é simples: sempre começar pelo estudo da legenda, que contém os símbolos utilizados e sua descrição.
Damos o nome de "legenda" às simbologias utilizadas para representar um fenômeno qualquer no mapa. A simbologia existente nas legendas - em um mapa de orientação básica - permite que qualquer pessoa, independente do seu país de origem, possa entender a representação gráfica de uma determinada região.
Uma vantagem desses mapas é que símbolos, cores, escalas, espessura das linhas, etc. respeitam uma norma mundial. Essa simbologia é determinada pela Federação Internacional de Orientação (International Orienteering Federation - I.O.F.).
Para entender o que está "escrito" na linguagem cartográfica é necessário decodificar esses símbolos, ou seja, é necessário interpretar os códigos que estão apresentados na legenda.
Os símbolos mais usados são as linhas, as cores e o grafismo.
Linhas
As linhas são utilizadas de duas formas:
- Lineares - para representar fenômenos contínuos, como estradas, ferrovias, rios, fronteiras, etc. Elas podem surgir no mapa com aspectos diversos. Por exemplo, um rio representado com diferentes espessuras pode significar que há variação de sua largura real. Se uma linha tracejada substitui seu traço contínuo, provavelmente representa a perenidade ou intermitência desse rio. Se um canal artificial foi construído perpendicularmente ao rio, uma linha reta contínua vai representá-lo.
Com os demais elementos - estradas, ferrovias, túneis, pontes, oleodutos, etc. -, o procedimento é semelhante.
- Isorritmas - são linhas que unem pontos de um local em que determinado fenômeno tem intensidade igual. Uma das mais utilizadas é a isoípsa, que interliga pontos de mesma altitude; é também conhecida como "curva de nível". Alguns exemplos de linhas utilizadas:
Tipos | Unem pontos de igual... |
Isoalinas | salinidade |
Isóbaras | pressão atmosférica |
Isóbatas | profundidade |
Isóclinas | inclinação magnética |
Isoietas | pluviosidade |
Isoípsas | altitude |
Isotermas | temperatura |
Cores
As cores são, geralmente, utilizadas para representar fenômenos de intensidade variável, como zonas de diferentes altitudes e/ou profundidades. São convenções internacionais, seguidas por todos os países.
As seguintes cores (geralmente seis ou sete) são as utilizadas em mapas de orientação:
- Marrom: usado em mapas de relevo, para designar altimetria. Abarca tudo o que está relacionado com diferenças de altitude: montanhas, ravinas, depressões, etc.;
- Branco: representa uma floresta limpa (árvores, mas sem vegetação rasteira);
- Amarelo: representa áreas abertas (campos abertos, clareiras, etc.);
- Verde: representa áreas ou objetos relacionados com vegetação (também usado em mapas de relevo, para representar altimetria);
- Azul: para representar águas tanto na superfície terrestre quanto nos mares ou oceanos - a tonalidade pode variar de acordo com a profundidade;
- Preto: usado em nomenclatura (por exemplo, nomes de cidades, de portos, etc.). É a cor mais utilizada e representa variados objetos e características do terreno, geralmente artificiais ou rochosos: estradas, caminhos, linhas de alta-tensão, edifícios, rochas e precipícios.
Símbolos
Os símbolos são utilizados para representar os mais variados fenômenos. Muitos são extremamente particulares, usados apenas em alguns tipos de mapas. Outros são relativamente universais. Eles sempre representam um fato ou objeto e podem apresentar formas e funções muito diferentes.
Os símbolos proporcionais podem indicar diferenças do tamanho de uma produção, por meio de figuras geométricas simples ( ou , por exemplo).
Já os símbolos pictóricos procuram identificar o objeto representado de forma direta:
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