Ditadura militar - Quadro apresenta principais fatos entre 1964 e 1985
- Ditadura militar (1964-1985)
- Governo Castello Branco (1964-1967)
- Governo Costa e Silva (1967-1969)
- Governo Médici (1969-1974)
- Governo Geisel (1974-1979)
- Governo Figueiredo (1979-1985)
(Atualização em 7/3/2014, às 20h35)
1964 | Em 31 de março, um golpe político-militar depõe João Goulart (PTB) da Presidência da República. O Ato Institucional nº 1, um decreto editado pelos militares que prevê a suspensão dos direitos políticos dos opositores ao regime por dez anos. O general Humberto de Alencar Castello Branco (Arena) toma posse como presidente. |
1965 | Extinguem-se os partidos políticos existentes e institui-se o bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional (Arena), de apoio ao governo, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), de oposição. |
1966 | São suspensas as eleições diretas para cargos executivos e vários deputados federais são cassados. O Congresso, ao protestar, é posto em recesso por um mês. |
1967 | O marechal Costa e Silva (Arena) toma posse como presidente da República. Líderes da oposição organizam uma frente ampla contra o governo militar. |
1968 | A oposição é reprimida com violência. O Ato Institucional nº 5, novo decreto editado, marca o endurecimento do regime, agora abertamente ditatorial. |
1969 | Costa e Silva é afastado do governo por motivos de saúde. Uma junta dos ministros militares assume provisoriamente o governo. A alta oficialidade das Forças Armadas escolhe o general Médici (Arena) para presidente. |
1970 | A oposição ao regime se torna mais intensa, com guerrilhas na cidade e no campo. Os militares reagem com violência. Nos "porões" da ditadura, passam a ocorrer mortes, desparecimentos e torturas. |
1971-1973 | A repressão militar vence a guerrilha. Simultaneamente, o país experimenta um momento de desenvolvimento econômico que ficou conhecido como "o milagre econômico brasileiro". A economia cresceu, houve o aumento da dependência do petróleo importado e do capital externo e as desigualdades sociais se aprofundaram. |
1974 | O general Ernesto Geisel (Arena) assume a presidência, enquanto o MDB conquista uma vitória expressiva nas eleições legislativas. |
1975-1976 | Geisel representa a ala moderada dos militares e tenta promover uma abertura, enfrentando seus próprios pares. A economia passa a enfrentar sinais de crise, principalmente por causa do aumento do preço petróleo e da dívida externa. |
1977 | A sociedade civil passa a reivindicar efetivamente a recuperação dos direitos democráticos. |
1978 | Fim do AI-5. A abertura política progride lentamente. |
1979 | O general João Baptista de Oliveira Figueiredo (PDS) assume a presidência. Aprovada a Lei da Anistia. Centenas de exilados retornam ao país e o pluripartidarismo é restabelecido. |
1980 | Agrava-se a crise econômica. Aumentam as greves e as manifestações de protesto. O PDS substitui a Arena e o PMDB o MDB. Fundam-se o PDT e o PTB. |
1981 | Continuam os conflitos internos entre a ala radical e a ala moderada das Forças Armadas. Figueiredo tem um infarto e o poder fica nas mãos de um civil, Aureliano Chaves, durante três meses. |
1982-1983 | Eleições diretas para governadores e prefeitos, com vitória da oposição em Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O PT obtém seu registro na Justiça Eleitoral. Sem condições de pagar aos credores externos, o Brasil vai ao FMI. |
1984 | Uma campanha por eleições diretas para presidente da República agita o país - é o movimento Diretas Já. Emenda à Constituição é votada com esse objetivo, mas não consegue ser aprovada no Congresso. O fim do regime militar é iminente. |
1985 | Indiretamente, o civil e oposionista Tancredo Neves (PMDB) é eleito presidente da República. No entanto, com sua morte anterior à posse, assume seu vice, José Sarney (PMDB). |
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