Ciclo básico já é adotado por universidades
Um dos pontos da reforma universitária em discussão no Ministério da Educação, o ciclo básico já é utilizado em algumas instituições, para reforçar a base de conhecimento dos alunos nas áreas escolhidas e dar tempo para a escolha da atuação profissional.
O modelo é adotado em alguns cursos da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e Faculdade de Economia e Administração de Curitiba.
Na USP, o ciclo básico é utilizado nos cursos de engenharia, letras, matemática, artes plásticas e nos 12 cursos do novo campus Leste que terão início em 2005.
Há cinco anos, a USP implantou o sistema na Escola Politécnica, que abrange 13 tipos de engenharias e oferece 750 vagas a cada vestibular. No final do primeiro ano, o aluno escolhe a área de conhecimento em que pretende atuar (química, mecânica, elétrica ou civil) e no fim do segundo ano ele opta pela habilitação específica do curso (metalúrgica, materiais, mecatrônica, ambiental, computação, etc).
Para o diretor da Escola Politécnica, professor Vahan Agopyan, o ciclo básico "permite dar uma formação mais ampla para o jovem que entra na universidade, principalmente na área de engenharia, que é bastante abrangente".
Proposta
Antonio Carbonari, representante do sindicato das mantenedoras das instituições particulares de ensino em São Paulo, diz que a proposta do MEC seria facilmente operacionalizada nas universidades particulares.
Ele acredita que há cadeiras comuns nos primeiros anos de todos os cursos, como filosofia, informática, direito e legislação. Segundo ele, o ciclo básico diminuiria até os custos das instituições. "Poderíamos juntar alunos de cursos com demandas diferentes numa sala só".
Caberá às instituições de ensino definir de que forma o ciclo básico vai funcionar, mas a idéia é de que não seja apenas uma continuação do ensino médio, com o oferecimento de todas as matérias, mas divididas por áreas, com ênfase nas disciplinas-base -humanas, exatas e biomédicas.
"O ciclo básico não forçaria uma especialização prematura de estudantes de 17, 18 anos, que, se desistem hoje da área que escolheram, perdem toda uma formação inicial", explica o secretário-executivo do MEC, Fernando Haddad.
As informações são da Agência Brasil
O modelo é adotado em alguns cursos da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e Faculdade de Economia e Administração de Curitiba.
Na USP, o ciclo básico é utilizado nos cursos de engenharia, letras, matemática, artes plásticas e nos 12 cursos do novo campus Leste que terão início em 2005.
Há cinco anos, a USP implantou o sistema na Escola Politécnica, que abrange 13 tipos de engenharias e oferece 750 vagas a cada vestibular. No final do primeiro ano, o aluno escolhe a área de conhecimento em que pretende atuar (química, mecânica, elétrica ou civil) e no fim do segundo ano ele opta pela habilitação específica do curso (metalúrgica, materiais, mecatrônica, ambiental, computação, etc).
Para o diretor da Escola Politécnica, professor Vahan Agopyan, o ciclo básico "permite dar uma formação mais ampla para o jovem que entra na universidade, principalmente na área de engenharia, que é bastante abrangente".
Proposta
Antonio Carbonari, representante do sindicato das mantenedoras das instituições particulares de ensino em São Paulo, diz que a proposta do MEC seria facilmente operacionalizada nas universidades particulares.
Ele acredita que há cadeiras comuns nos primeiros anos de todos os cursos, como filosofia, informática, direito e legislação. Segundo ele, o ciclo básico diminuiria até os custos das instituições. "Poderíamos juntar alunos de cursos com demandas diferentes numa sala só".
Caberá às instituições de ensino definir de que forma o ciclo básico vai funcionar, mas a idéia é de que não seja apenas uma continuação do ensino médio, com o oferecimento de todas as matérias, mas divididas por áreas, com ênfase nas disciplinas-base -humanas, exatas e biomédicas.
"O ciclo básico não forçaria uma especialização prematura de estudantes de 17, 18 anos, que, se desistem hoje da área que escolheram, perdem toda uma formação inicial", explica o secretário-executivo do MEC, Fernando Haddad.
As informações são da Agência Brasil
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