Mato Grosso do Sul inicia o terceiro grau indígena
Com 180 vagas, terá início em janeiro de 2005 o terceiro grau indígena no Mato Grosso do Sul. Os cursos de licenciaturas específicas serão oferecidos por um consórcio de instituições de ensino superior do Estado, sob a liderança da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e com apoio do MEC.
O terceiro grau, com duração de cinco anos, será oferecido nos campi da UEMS em Dourados, que tem predominância dos guaranis-caiovás e Aquidauana, e onde os terenas, cadiuéus e quiniquinauas são maioria.
Segundo o coordenador da Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, o currículo está sendo discutido pelo consórcio e pelos povos indígenas do Estado há mais de dois anos. Ele prevê um longo ciclo básico - que será usado para sistematizar os conhecimentos tradicionais, refletir sobre a prática pedagógica e o papel da escola e a política indigenista, entre outros temas - e uma especialização, com duração de um ano a um ano e meio.
As aulas serão oferecidas nas férias escolares, em janeiro e julho, já que toda a formação dos professores será feita em serviço. Mesmo sendo o primeiro Estado onde os indígenas chegaram às universidades públicas e privadas por meio de vestibular convencional, o Mato Grosso do Sul precisa de cursos para a formação de professores. "A demanda para o 3º grau entre os guaranis é de 180 vagas e entre os terenas, de 200", explica Gesteira. No país, a demanda de formação superior sobe para 3.300 professores.
Para o coordenador, além da formação específica e diferenciada, os povos indígenas precisam de políticas para o acesso e permanência nas universidades em carreiras fora do magistério. O consórcio, formado pela UEMS, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Universidade Católica Dom Bosco, conta com o apoio da Funai (Fundação Nacional do Índio) e da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
O Mato Grosso do Sul será o terceiro Estado a oferecer formação superior em magistério indígena. Os outros cursos são oferecidos pela Unemat (Universidade Estadual de Mato Grosso), no campus de Barra do Bugres, e pela UFRR (Universidade Federal de Roraima), em Boa Vista.
Propostas de criação de cursos de formação de professores estão sendo discutidas no Acre, em Minas Gerais, no Espírito Santo, em Pernambuco e no Amapá.
Atualmente, o Mato Grosso do Sul tem cerca de 50 mil indígenas, a segunda maior população do país. A primeira, segundo dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), está no Amazonas, com 67 mil indígenas. O Estado tem nove etnias: Guarani-Kaiowá, Guarani-Nhandéwa, Guató, Kadiwéu, Kamba, Atikum, Kinikinawa, Ofaié e Terena.
O terceiro grau, com duração de cinco anos, será oferecido nos campi da UEMS em Dourados, que tem predominância dos guaranis-caiovás e Aquidauana, e onde os terenas, cadiuéus e quiniquinauas são maioria.
Segundo o coordenador da Educação Escolar Indígena do MEC, Kleber Gesteira, o currículo está sendo discutido pelo consórcio e pelos povos indígenas do Estado há mais de dois anos. Ele prevê um longo ciclo básico - que será usado para sistematizar os conhecimentos tradicionais, refletir sobre a prática pedagógica e o papel da escola e a política indigenista, entre outros temas - e uma especialização, com duração de um ano a um ano e meio.
As aulas serão oferecidas nas férias escolares, em janeiro e julho, já que toda a formação dos professores será feita em serviço. Mesmo sendo o primeiro Estado onde os indígenas chegaram às universidades públicas e privadas por meio de vestibular convencional, o Mato Grosso do Sul precisa de cursos para a formação de professores. "A demanda para o 3º grau entre os guaranis é de 180 vagas e entre os terenas, de 200", explica Gesteira. No país, a demanda de formação superior sobe para 3.300 professores.
Para o coordenador, além da formação específica e diferenciada, os povos indígenas precisam de políticas para o acesso e permanência nas universidades em carreiras fora do magistério. O consórcio, formado pela UEMS, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Universidade Católica Dom Bosco, conta com o apoio da Funai (Fundação Nacional do Índio) e da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação).
O Mato Grosso do Sul será o terceiro Estado a oferecer formação superior em magistério indígena. Os outros cursos são oferecidos pela Unemat (Universidade Estadual de Mato Grosso), no campus de Barra do Bugres, e pela UFRR (Universidade Federal de Roraima), em Boa Vista.
Propostas de criação de cursos de formação de professores estão sendo discutidas no Acre, em Minas Gerais, no Espírito Santo, em Pernambuco e no Amapá.
Atualmente, o Mato Grosso do Sul tem cerca de 50 mil indígenas, a segunda maior população do país. A primeira, segundo dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), está no Amazonas, com 67 mil indígenas. O Estado tem nove etnias: Guarani-Kaiowá, Guarani-Nhandéwa, Guató, Kadiwéu, Kamba, Atikum, Kinikinawa, Ofaié e Terena.
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