Filosofia e sociologia passam a ser obrigatórias no ensino médio
O CNE (Conselho Nacional de Educação) decidiu nesta sexta-feira (07/07), por unanimidade, que as escolas de ensino médio devem oferecer as disciplinas de filosofia e sociologia aos alunos. A medida torna obrigatória a inclusão das duas matérias no currículo do ensino médio em todo o país, ampliando o que já era praticado em 17 Estados.
O parecer será homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo o documento aprovado, os Estados terão um ano para incluir a filosofia e a sociologia na grade curricular.
Sociologia já foi matéria obrigatória entre 1925 e 1942. Mesmo sendo optativa, várias escolas continuaram com a disciplina. O governo nunca exigiu antes o ensino de filosofia nas escolas.
De acordo com o relator da proposta, o conselheiro César Callegari, a decisão vai estimular os estudantes a desenvolverem o espírito crítico. "Isso significa uma aposta para que os alunos possam ter discernimento quando tomam decisões e que sejam tolerantes porque compreendem a origem das diversidades", disse.
Na avaliação do titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas, a medida vai ampliar o número de vagas para profissionais de filosofia e sociologia. "A falta de professores em algumas situações também vai se adequar porque, com o ensino obrigatório das duas disciplinas, os cursos de graduação formarão mais profissionais para atuar no setor", disse.
Para o professor de filosofia Aldo Santos, de São Paulo, a decisão deverá promover uma mudança na estratégia educacional que desenvolve o pensamento, a reflexão e a ação dos estudantes. "Agora, o jovem vai entender o seu papel na história e saber que ele pode ser um agente transformador na sociedade", analisou.
A inclusão das disciplinas de sociologia e filosofia no currículo do ensino médio foi comemorada por cerca de 150 professores e estudantes, que compareceram ao auditório do CNE.
Espanhol
Desde o ano passado, a oferta de língua espanhola também passou a ser obrigatória no Brasil.
Das 16.621 escolas públicas de ensino médio no país, 6.217 (37,4%) já oferecem a opção de língua espanhola na grade curricular, segundo informações da SEB (Secretaria da Educação Básica) do governo federal.
Sergipe é o único Estado do país onde não há oferta da disciplina em nenhuma escola da rede. O prazo para a implantação é de até cinco anos.
O governo não tem dados sobre as 6.587 escolas de ensino médio da rede particular no país. Para ministrar as aulas nas escolas públicas, foram contratos 12.840 professores.
A lei que torna obrigatória a oferta da língua espanhola nas escolas públicas e privadas de ensino médio foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 5 de agosto de 2005.
O artigo 1º do projeto diz que a escola é obrigada a oferecer a disciplina, mas ao aluno é facultada a matrícula.
Com informações do Ministério da Educação
O parecer será homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Segundo o documento aprovado, os Estados terão um ano para incluir a filosofia e a sociologia na grade curricular.
Sociologia já foi matéria obrigatória entre 1925 e 1942. Mesmo sendo optativa, várias escolas continuaram com a disciplina. O governo nunca exigiu antes o ensino de filosofia nas escolas.
De acordo com o relator da proposta, o conselheiro César Callegari, a decisão vai estimular os estudantes a desenvolverem o espírito crítico. "Isso significa uma aposta para que os alunos possam ter discernimento quando tomam decisões e que sejam tolerantes porque compreendem a origem das diversidades", disse.
Na avaliação do titular da Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC), Francisco das Chagas, a medida vai ampliar o número de vagas para profissionais de filosofia e sociologia. "A falta de professores em algumas situações também vai se adequar porque, com o ensino obrigatório das duas disciplinas, os cursos de graduação formarão mais profissionais para atuar no setor", disse.
Para o professor de filosofia Aldo Santos, de São Paulo, a decisão deverá promover uma mudança na estratégia educacional que desenvolve o pensamento, a reflexão e a ação dos estudantes. "Agora, o jovem vai entender o seu papel na história e saber que ele pode ser um agente transformador na sociedade", analisou.
A inclusão das disciplinas de sociologia e filosofia no currículo do ensino médio foi comemorada por cerca de 150 professores e estudantes, que compareceram ao auditório do CNE.
Espanhol
Desde o ano passado, a oferta de língua espanhola também passou a ser obrigatória no Brasil.
Das 16.621 escolas públicas de ensino médio no país, 6.217 (37,4%) já oferecem a opção de língua espanhola na grade curricular, segundo informações da SEB (Secretaria da Educação Básica) do governo federal.
Sergipe é o único Estado do país onde não há oferta da disciplina em nenhuma escola da rede. O prazo para a implantação é de até cinco anos.
O governo não tem dados sobre as 6.587 escolas de ensino médio da rede particular no país. Para ministrar as aulas nas escolas públicas, foram contratos 12.840 professores.
A lei que torna obrigatória a oferta da língua espanhola nas escolas públicas e privadas de ensino médio foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 5 de agosto de 2005.
O artigo 1º do projeto diz que a escola é obrigada a oferecer a disciplina, mas ao aluno é facultada a matrícula.
Com informações do Ministério da Educação
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.