Em um ano, programa de incentivo ao ensino técnico atende 2,5 milhões de pessoas
Mais de 2,5 milhões de pessoas foram atendidas pelo Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), segundo levantamento do Ministério da Educação divulgado nesta quarta-feira (5) pela presidente Dilma Rousseff, na abertura do 7º Enai (Encontro Nacional da Indústria). Os cursos técnicos foram os mais procurados, com cerca de 780 mil matrículas em cerca de um ano. O Pronatec foi criado em 2011 com o objetivo de intensificar a formação e a qualificação profissional em áreas técnicas e tecnológicas.
"Eu acredito que no Pronatec está uma das chaves para o futuro do país. Primeiro ao dar qualidade para o ensino médio e dar qualidade para os nossos alunos e trabalhadores. Cada um desses números representa um jovem que tem um futuro diferente e tem oportunidades diferentes", disse a presidente, que acrescentou que, para isso, os recursos que virão dos royalties do petróleo são fundamentais.
No final de novembro, Dilma havia anunciado que só o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) havia feito 1,1 milhão de matrículas. De acordo com o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, 55% das vagas do programa são oferecidas pelo Senai, que pretende chegar à marca de 4 milhões até 2014. Para isso, serão investidos cerca de R$ 2 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão vem do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No total, o Pronatec pretende criar 8 milhões de vagas.
De acordo com o MEC, será editada medida provisória para ampliar as bolsas-formação para estudantes do ensino médio público e lançado um decreto ministerial para o Fies Empresa (Financiamento Estudantil para Empresas), em que empresas poderão ter acesso a financiamento para a capacitação de funcionários pelo Sistema S ou em escolas privadas habilitadas.
Na abertura do evento, também estiveram presentes os ministros da Educação, Aloizio Mercadante; da Previdência, Garibaldi Alves; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; do Trabalho e Emprego, Brizola Neto; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp; da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.
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