Manifestação no portão principal da USP congestiona trânsito na região
Estudantes e funcionários da USP (Universidade de São Paulo) bloqueiam a entrada principal da instituição e a rua Alvarenga na manhã desta sexta-feira (30). Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a marginal Pinheiros registrava 5,5 km de congestionamento da Castelo Branco até a Cidade Universitária, por volta das 10h. Às 11h50, a lentidão na via era de 2,8 km.
Por volta das 12h, a zona Oeste apresentava um total de 46 km de lentidão; a zona Sul registra 20 km de lentidão. Mais cedo, às 10h, a zona Oeste tinha um total de 53 km de lentidão e a zona Sul registrava 18 km de congestionamento.
De acordo com os estudantes, o ato é pacífico. A assessoria de imprensa da USP informou que a manifestação não afetou a rotina da universidade e as atividades administrativas e acadêmicas estão normais. Como o portão principal está fechado, a entrada na instituição é feita pelos outros portões.
O protesto também faz parte do dia nacional de lutas. "É um dia nacional de luta e na USP não será diferente. Vamos fazer um trancaço para evidenciar a falta de democracia na nossa universidade. Queremos eleições diretas para reitor e uma política educacional de qualidade na universidade pública", afirmou Arielle Moreira, representante do DCE (Diretório Central dos Estudantes) e da ANEL (Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre).
De acordo com o Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), que também organiza a paralisação, o ato também tem a participação de trabalhadores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e moradores da comunidade São Remo, vizinha à universidade.
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