Enem - inglês e espanhol: veja 5 dicas para se sair bem nas provas
De acordo com a professora de inglês Maria Cristina Armaganijan, do Objetivo, a prova de língua inglesa do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) “baseia-se totalmente em interpretação de textos”. O mesmo vale para as questões aplicadas na língua de Cervantes.
Veja cinco considerações extraídas das últimas três provas de idiomas estrangeiros.
1. Incidência de textos jornalísticos
Tem sido bastante frequente o uso de notícias (publicadas em sites, revistas ou jornais) para solicitar a interpretação de texto aos alunos. No ano passado, por exemplo, a prova reproduziu uma matéria do jornal New York Times” sobre a própria transformação recente do inglês, adaptado às necessidades de gente do mundo inteiro e que, justamente por ser a nova língua franca do planeta (o que o faz emprestar elementos de vários outros idiomas), foi apelidada de “globish” (derivado de “global English”).
2. Uso de poemas
Também na prova de 2014, o Enem lançou mão do uso de poemas, tanto na prova de inglês quanto na de espanhol. No primeiro caso, pediu para os alunos identificarem o que o seu autor, o poeta norte-americano Robert Frost quis dizer nos versos finais de um poema.
3. Análise de propagandas
As provas de idiomas do Enem podem pedir ainda, como ocorre no exame de língua portuguesa, a interpretação de propagandas institucionais. O que as mensagens textual e imagética querem comunicar? Cabe aos candidatos analisá-las. Na edição de 2014, a prova de espanhol trouxe um anúncio sobre os benefícios da amamentação materna.
4. Interpretação de tirinhas
A professora Armaganijan, do Objetivo, lembra ainda que até mesmo charges de jornal e revista podem ser usadas como meio de medir a capacidade interpretativa dos alunos nas provas de idiomas estrangeiros do Enem. Em 2013, o exame de espanhol trouxe um quadrinho cômico e pediu para os estudantes avaliarem as falas dos dois personagens.
5. Variedade de temas
Como as provas de idiomas estrangeiros do Enem são baseadas em fontes bastante diversas e fundamentam-se muito mais na interpretação dos textos do que em regras gramaticais inerentes a cada língua, não há uma constância de temas de um ano para o outro.
“Por se tratar de prova extremamente abrangente, lidando com diferentes temas e estruturas, não há como identificar o que mais cai no exame”, diz Armaganijan. Por isso, a recomendação é ler o maior número de textos possível nessas línguas e não se restringir a um único tipo de linguagem.
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