2ª edição do Enem: provas de linguagens, matemática e redação acontecem hoje

Mais de 277 mil candidatos devem continuar neste domingo (4) as provas da segunda aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2016. Eles não puderam fazer o exame em sua data original, em novembro, por conta das ocupações de locais de prova e por ocorrências ligadas à infraestrutura, como falta de energia elétrica.

São aplicadas hoje as provas de de matemática e suas tecnologias, linguagem e suas tecnologias e uma redação. Os portões serão abertos ao meio-dia (horário de Brasília) e fechados pontualmente às 13h. O exame tem início às 13h30 e os candidatos terão até cinco horas e meia para responder às questões.

Além de caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, o candidato também precisa levar para a prova documento original com foto válido.

Fazem parte da lista de itens proibidos: lápis, caneta de material não transparente, lapiseira, borrachas, livros, manuais, impressos, anotações e quaisquer dispositivos eletrônicos (tais como máquinas calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares, smartphones, tablets, ipods, pen drives, mp3 ou similar, gravadores, relógios, alarmes de qualquer espécie, fones de ouvido ou qualquer transmissor, gravador ou receptor de dados, imagens, vídeos e mensagens). O candidato que estiver em posse de qualquer um desses materiais durante a prova será eliminado.

Primeiro dia de provas

Na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais, em Belo Horizonte, os candidatos tiveram de correr para entrar antes do fechamento dos portões. Um deles até comemorou a entrada com uma pirueta e mandou beijos para os “secadores” que esperavam e filmavam os retardatários.

Segundo o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), não foram registradas intercorrências graves em nenhum dos 418 locais de aplicação do Enem.

Alunos ouvidos pelo UOL em Curitiba e em Belo Horizonte afirmaram que as questões desse primeiro dia de provas abordaram temas que versaram sobre como era o mapa geográfico do Brasil, em 1969, e incluíram até uma charge do imperador Dom Pedro 2º. Em geral, eles consideraram “fáceis” as questões aplicadas.