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Prefeitura do Rio anuncia volta às aulas, de maneira remota, para 08/02

A partir de 24 de fevereiro, as unidades de ensino voltarão a receber alunos de forma presencial - Getty Images
A partir de 24 de fevereiro, as unidades de ensino voltarão a receber alunos de forma presencial Imagem: Getty Images

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio de Janeiro

27/01/2021 11h57

A Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que as aulas na rede municipal de ensino serão retomadas de forma remota no próximo dia 8. A volta das atividades será dividida em duas etapas: em um primeiro momento, os estudantes receberão livros e apostilas com exercícios para que sejam feitos em casa e corrigidos posteriormente.

Duas semanas depois dessa etapa, a Prefeitura pretende lançar um aplicativo para possibilitar aulas ao vivo para os estudantes. Tendo em vista o alto número de estudantes sem acesso à internet, o governo municipal pretende distribuir pacotes de dados de 1 gigabyte por mês para cerca de 680 mil alunos, que terão acesso a materiais didáticos por meio de um aplicativo.

A partir do dia 24 de fevereiro, as unidades de ensino voltarão a receber alunos de forma presencial. A retomada será gradual, até o dia 24 de março.

Em um mês, a expectativa é de que todos os alunos, da pré-escola ao 9º ano do ensino fundamental, já tenham retornado às salas de aula, com turnos de até três horas por dia.

Profissionais de educação, de acordo com o secretário municipal de educação, Renan Ferreirinha, serão os próximos vacinados depois dos idosos. Ainda assim, o retorno às aulas será facultativo.

Ferreirinha explicou que a Prefeitura criará "ilhas de conexão" para que os alunos possam acessar os materiais online.

"Usaremos um aplicativo único que será um guarda-chuva: o aplicativo Rio Educa, que será dividido em duas frentes; o Rio educa em casa e o Rio Educa na TV, que disponibilizará na TV aulas para todos os anos e interação ao vivo na TV. Estamos procurando ilhas de conexão para receber alunos com segurança", explicou.

O Prefeito Eduardo Paes disse que "não via lógica" no fechamento das escolas. "Chegou um momento em que rodas de samba e shows estavam liberados nessa cidade, mas as escolas seguiam fechadas. Nós trabalharemos para que, ainda que façamos novas medidas restritivas, não tenha impacto sobre a vida das nossas crianças".