SP: Ensino infantil na capital não terá rodízio de alunos, diz secretária
A volta às aulas presenciais na cidade de São Paulo prevê um rodízio de alunos para evitar que as salas fiquem com mais de 35% da sua capacidade. No entanto, a secretária de Educação Adjunta do município, Minea Paschoaleto Fratelli Sonobe, esclareceu que na educação infantil isso será feito de forma diferente, com a intenção de manter o mesmo grupo de crianças diariamente nas creches e pré-escolas.
"Na educação infantil, nós não trabalharemos com o rodízio", disse Minea em entrevista à revista Crescer. "Nós atenderemos o mesmo grupo de crianças diariamente, porque os alunos são pequenos e precisam se adaptar", completou a secretária do prefeito reeleito Bruno Covas (PSBD).
Enquanto no ensino fundamental e médio os estudantes podem ser impedidos de irem todos os dias da semana à escola, para o infantil a Secretaria de Educação paulistana avalia que esse sistema não traria benefícios.
"É muito ruim fazer uma adaptação com rodízio. Não achamos adequado para as crianças menores. O grupo que voltar será atendido todos os dias, já os demais permanecem com as atividades online", explicou Minea.
Para o fundamental e médio, a secretária afirmou que será necessária uma seleção dos alunos que entrarão no rodízio caso mais do que 35% dos estudantes de uma unidade de ensino decidam voltar às aulas presenciais.
"Se uma unidade tiver mais que 35% dos alunos que queiram voltar, haverá uma seleção. Começaremos com as crianças mais velhas e também será considerado o critério de vulnerabilidade dos alunos, se necessário. A prefeitura também criou um comitê científico para acompanhar o retorno às aulas", disse.
Na rede municipal da capital, as escolas podem abrir a partir de 1º de fevereiro. As aulas, porém, só terão início duas semanas semanas depois, no dia 15, já que o primeiro período será de acolhimentos dos alunos. O retorno é facultativo para os estudantes, mas os professores terão que voltar às escolas, com exceção daqueles com 60 anos ou mais.
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