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Educação tem que ser considerada serviço essencial, diz secretário do Rio

Arquivo - Secretário municipal de Saúde do Rio: "A gente precisa considerar a educação como um serviço essencial" - Divulgação/Prefeitura do Rio
Arquivo - Secretário municipal de Saúde do Rio: 'A gente precisa considerar a educação como um serviço essencial' Imagem: Divulgação/Prefeitura do Rio

Do UOL, em São Paulo

06/04/2021 12h10

O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, disse hoje que a educação deveria ser considerada uma atividade essencial. Ontem, o TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio) manteve a suspensão da volta às aulas presenciais na cidade em meio à pandemia da covid-19.

A nova decisão foi dada pela juíza Georgia Vasconcellos da Cruz, titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, após liminar concedida no plantão judiciário de domingo (4) sobre o tema pelo juiz Roberto Câmara Brandão. Ontem pela manhã, a prefeitura havia dito que iria recorrer da liminar assim que fosse notificada. O recurso ainda não foi julgado.

Em entrevista ao "Bom Dia Rio", da TV Globo, Soranz reconheceu que existe "uma certa insegurança" em relação ao retorno, mas afirmou que a pasta está "muito segura" da decisão.

"Tem uma certa insegurança dos professores e de alguns setores da sociedade em relação a essa volta. A secretaria está muito segura de que as escolas são equipamentos de proteção social e eles causam muito mais benefícios do que risco de transmissão. Na maioria dos países desenvolvidos, as aulas são as últimas a serem fechadas e as primeiras a serem reabertas", afirmou.

A gente precisa considerar a educação como um serviço essencial, ele é muito importante para sociedade e para as crianças. Não é simples fazer esse processo, precisa cumprir todos os protocolos sanitários. Não são todas as escolas que estão voltando. É uma volta gradual para gente ir avaliando Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde do Rio

Segundo o secretário, a prefeitura irá dar mais subsídios para demonstrar à Justiça a importância da retomada das atividades. "A gente espera que, aqui no Rio, consiga o entendimento da Justiça, da sociedade de que as escolas são essenciais e fundamentais, e que, gradativamente, elas precisam funcionar. Qualquer mudança do cenário epidemiológico a gente pode precisar precisar retomar o fechamento. Mas, por enquanto, a nossa avaliação e do nosso comitê é que elas são equipamentos de proteção social e precisam voltar funcionar."