Irmã de Guedes: 'Educação não tem sido prioridade' no governo Bolsonaro
A presidente da ANUP (Associação Nacional das Universidades Particulares), Elizabeth Guedes, irmã do ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou hoje a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que a "educação não tem sido prioridade" no governo. A declaração ocorreu durante entrevista ao site jurídico "Migalhas", no FIBE (Fórum Integração Brasil Europa).
Para sustentar a afirmação, Elizabeth, que defende os interesses de instituições de ensino superior privadas, fez referência aos números de crianças fora da escola.
A educação tem sido relegada e nós temos, no Brasil inteiro, milhões de jovens fora da escola, milhões de meninos que ainda não conseguiram acesso às creches e isso não é considerado importante e prioritário para o governo atual. Elizabeth Guedes.
Avaliando que a temática educação "não é considerada uma política de Estado", Elizabeth ainda disse que os governos só investem na área caso seja algo "mandatório" ou que esteja na Constituição, exemplificando com o caso da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
A matéria foi aprovada no Senado em 16 de março. O projeto repassa precatórios ligados ao Fundeb para a educação básica, incluindo um possível reajuste do pagamento de profissionais da educação.
"A educação não tem sido prioridade, não é considerada uma política de Estado. E mesmo agora, com a aprovação da PEC do Fundeb, mostra que, se você não coloca na Constituição, se não é mandatório investir em educação, os governos não escolhem. Não é uma vinculação entre ter uma boa política de educação e ter sucesso no mundo eleitoral", declarou Elizabeth Guedes.
*Com Estadão Conteúdo
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