Sem a presença de Lula, Conferência Nacional de Educação começa em Brasília
A abertura da Conae 2024 (Conferência Nacional de Educação) não contou com a presença presidente Lula, que era esperado no evento realizado na noite deste domingo (28), em Brasília.
O que aconteceu
Lula deve ir à Conae nos próximos dias. Ao discursar, o ministro da Educação, Camilo Santana, não detalhou o motivo da ausência, mas disse que o presidente ainda deve ir ao evento, que termina na terça-feira (30).
Camilo mandou "o abraço de Lula" aos presentes. "Queria justificar, trazer aqui o abraço fraterno do maior presidente da história desse país, Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente não está aqui hoje na abertura, mas virá aqui à Conae durante a realização desse evento. Ou segunda ou terça-feira ele estará aqui", disse.
Além do ministro da Educação, a conferência contou com a presença do coordenador do FNE (Fórum Nacional de Educação), Heleno Araújo. Diversas autoridades da sociedade e da comunidade acadêmica também estiveram no local.
O objetivo da Conae é identificar problemas e necessidades educacionais. A Conae também busca montar referências para orientar a formulação e implementação dos planos de educação estaduais, distrital e municipais. O tema desta edição é "Plano Nacional de Educação 2024-2034: política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável".
Investimentos caíram apesar da proposta do último plano
O último Plano Nacional de Educação foi aprovado em 2014. Na ocasião, foi definido que o país deveria investir, pelo menos, 10% de seu Produto Interno Bruto (PIB) no setor.
Naquele ano, o país investia 6% do PIB na área. No entanto, em 2022, esse índice caiu para 5%, em um sentido inverso à determinação da lei, destacou o coordenador do Fórum Nacional de Educação, Heleno Manoel Filho, em entrevista ao UOL neste domingo (28) à tarde.
Ou seja, o plano disse uma coisa, e a prática ficou em outra, o inverso. Então, para tentar chegar nessas condições, a gente aponta buscar mais recursos: fundo social do pré-sal, taxar os super-ricos.
Heleno Filho, coordenador do Fórum Nacional da Educação
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