Mudança no ensino médio vai das aulas à arquitetura
São Paulo - Com projetos escolhidos pelo Ministério da Educação, colégios adotaram estratégias para tornar o ensino médio atraente. Na escola estadual Ítalo Betarello, zona norte, a evasão era alta nas noite de sextas-feiras. "A rua, a balada, os amigos eram mais convidativos do que a escola", diz o diretor Ariovaldo Guinther. A escola substituiu as aulas desse dia por oficinas. Os alunos podem escolher projetos como pintura, teatro, cinema, culinária, percussão e produção de um jornal. Segundo Guinther, a evasão caiu de 30%, em 2012, para 2% em 2015.
O colégio Elvira Brandão, em Santo Amaro, zona sul, também mudou "O modelo que nós tínhamos, de escola fechada e hierarquizada, não funciona mais", diz Renato Judice de Andrade, diretor. Para 2016, as salas foram reformadas com sugestões dos alunos, que aboliram as carteiras e a lousa da sala. Agora, têm mesas de uso em grupo ou duplas e bancadas. Há ainda um sofá e uma miniarquibancada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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