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De dentro de banheiro, aluno avisou a PM sobre homem armado em universidade

15/03/2016 13h14

São Paulo - Um suspeito foi baleado na Universidade Ibirapuera, na Chácara Flora, zona sul de São Paulo, por um policial militar na manhã desta terça-feira, 15. Dois homens teriam tentado entrar na instituição de ensino quando um deles foi alvejado por um PM. Não há informações de outras vítimas.

A Polícia Militar informou que recebeu por volta das 8h10 uma ligação anônima de um aluno que estava dentro do banheiro e disse haver um criminoso armado dentro da universidade.

O homem baleado foi socorrido pelos bombeiros e levado ao pronto-socorro de Pedreira, na zona sul. Informações sobre o estado de saúde dele não foram divulgadas.

De acordo com uma professora, que pediu para não ser identificada, os policiais ainda fazem vistoria em todas as salas da universidade. Ela e outros funcionários foram dispensados.

Uma estudante do 3º semestre de Direito, que também é funcionária, afirmou que todos os alunos foram orientados a permanecer dentro da sala de aula por cerca de 40 minutos.

"Foi um terror. Ninguém sabia o que estava acontecendo. De repente, ouvimos um tiro e várias viaturas chegaram, pelo menos dez viaturas", disse o aluno, que não quis se identificar.

A Universidade Ibirapuera, porém, nega que o tiroteio tenha acontecido em suas dependências. Segundo a instituição, dois homens já estavam em fuga e sendo perseguidos pela polícia quando chegaram ao local e tentaram entrar no prédio. O suspeito baleado teria sido alvejado após apontar uma arma ao segurança que pediu sua identificação e não permitiu sua entrada.

De acordo com a universidade, outro suspeito chegou a subir por corredores antes de ser preso.

A instituição falou que não houve contato dos presos com funcionários e alunos, pois todos estavam em aula. Algumas turmas do primeiro andar foram liberadas, porém as classes dos outros turnos ocorrerão normalmente à tarde e à noite.

A PM disse que, além do suspeito baleado e do detido, outros homens participaram da ação. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo não se pronunciou sobre o caso até as 11h15.