Greve nacional de professores termina nesta sexta; CNTE avalia movimento de forma positiva
A greve nacional de professores convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) termina nesta sexta-feira (16) com assembleias em alguns Estados para discutir a continuidade do movimento em nível local. Segundo o presidente da CNTE, Roberto Franklin Leão, pelo menos vinte Estados estão com as atividades paralisadas hoje.
Para Leão, a paralisação de três dias, iniciada na quarta-feira (14), teve “grande adesão e aconteceu dentro do esperado”. “As marchas foram muito bem recebidas pela população e mesmo os Estados que não pararam tiveram algum tipo de mobilização”, afirmou. Os professores do Piauí, Goiás, Rondônia e Distrito Federal já interromperam as aulas por tempo indeterminado.
A principal reivindicação da categoria é o cumprimento da Lei do Piso - o novo valor anunciado pelo MEC (Ministério da Educação) é de R$ 1.451. O protesto também defende um maior investimento público em Educação.
Segundo um levantamento feito com as secretarias de educação dos Estados, nove deles ainda não pagam o piso nacional dos docentes. Pelas contas dos sindicatos, são 17 Estados que não cumprem a Lei.
Assembleia em SP
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) convocou uma assembleia de professores para as 14h desta sexta-feira (16) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, localizado na zona Oeste da capital paulista. Os docentes participaram da greve nacional de três dias convocada pela CNTE e vão decidir se continuam com as atividades paralisadas ou não.
A principal reivindicação dos docentes é a destinação de um terço da jornada de trabalho para atividades extraclasse, regra prevista na lei que criou o piso salarial da categoria.
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