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Dilma: mais de 140 mil estudantes contrataram o Fies este ano

Paula Laboissière

Da Agência Brasil, em Brasília

09/04/2012 08h07

De janeiro até o início de abril, mais de 140 mil estudantes contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), de acordo com balanço divulgado hoje (9) pela presidente Dilma Rousseff. “Isso significa que vamos atingir quase o mesmo número de contratos, em quatro meses, do que tudo que fizemos no ano passado”, disse. Atualmente, 500 mil universitários estudam graças à iniciativa.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma ressaltou que ao financiar cursos em universidades privadas, o Fies permite que milhares de jovens estudem mesmo quando não podem pagar as mensalidades. Para ela, o programa representa um instrumento importante na democratização do acesso ao ensino superior no país.

A presidente lembrou que, em 2010, o Fies passou por grande reformulação, que derrubou a taxa de juros de 9% para 3,4% ao ano, além de ampliar o prazo de carência de seis meses para um ano e meio. Dessa forma, o aluno, depois de formado, passou a ter um tempo maior para começar a pagar as parcelas do financiamento.

“Depois desse período de carência, em que não se paga nada, o estudante tem um prazo equivalente a três vezes a duração do curso e mais 12 meses para pagar o financiamento. Temos ainda outra novidade: o aluno de baixa renda pode agora contar com o Fundo Garantidor, que permite a assinatura do contrato sem a necessidade de fiador”, explicou.

A inscrição para o Fies pode ser feita pela internet em qualquer época do ano. Os dados do estudante são analisados por uma comissão da própria faculdade ou universidade escolhida. Atualmente, mais de 1.500 instituições de ensino superior estão credenciadas no programa.

“O Fies é um dos mais importantes instrumentos da nossa política de dar acesso à educação superior a todos que quiserem. Para isso, contamos também com a expansão das universidades federais e do ProUni [Programa Universidade para Todos] por todo o país. Todas essas ações são fundamentais, porque é com oportunidades na educação, na profissionalização e no mercado de trabalho que vamos construir um país muito mais próspero e justo”, concluiu.