Alunos de escola pública são filmados fazendo sexo dentro de sala de aula em Manaus
Uma estudante do 9° ano do ensino fundamental e um aluno do 3° ano do ensino médio foram filmados enquanto tinham relações sexuais dentro de uma sala de aula no Colégio Brasileiro Pedro Silvestre, em Manaus.
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O vídeo foi postado pelo usuário “Babados Manaus” no Youtube na última quinta-feira (13) e teve mais de 300 visualizações em menos de seis horas. A gravação tem duração de um minuto e dois segundos e é interrompido quando os dois percebem que estão sendo filmados. Ele foi disponibilizado por duas vezes no YouTube, mas retirado rapidamente do ar pelo próprio site depois de denúncias.
O diretor da escola, Allan Cardoso, informou ter tido conhecimento sobre a relação sexual entre os alunos no mesmo dia do ocorrido, na quarta-feira (12) e chamou os responsáveis pelos alunos para conversar. "Os pais da garota ficaram muito decepcionados e informaram que iriam trocá-la de escola no ano que vem, já que ela está no 9º ano", afirmou o diretor.
Ele explicou que não fez nenhuma denúncia policial porque os dois alunos mostraram bom comportamento ao longo do ano. "Eles aproveitaram que os professores estavam ocupados, lançando as notas e resolvendo outras questões, e praticaram este ato. Mas isso não acontece em nossa escola", garantiu.
Punição
A DEPCA (Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente) de Manaus identificou um estudante de 19 anos como suspeito da autoria do vídeo com cenas de sexo entre os dois adolescentes. Em depoimento à polícia, a jovem filmada apontou o referido homem como o responsável pela gravação. Ela disse que o viu na porta, utilizando um celular para fazer a filmagem.
Segundo a delegada responsável pelo caso, Raquel Sabat, até o momento, o suspeito é em tese a única pessoa que pode responder criminalmente pelo vídeo e, caso confirmada a autoria, ser enquadrado no Art. 240 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que proíbe a produção e reprodução de fotos, filmagens ou registros de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente. A pena é de reclusão de quatro a oito anos e multa.
A delegada informou que a primeira fase das investigações foi concluída esta semana, por meio da oitiva dos adolescentes filmados, reconhecimento da veracidade do vídeo, exames de corpo de delito e atendimento psicossocial das vítimas. A segunda etapa investigará a culpa do suspeito.
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