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Professores da rede estadual de SP decidem manter greve

Lucas Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

03/05/2013 17h02Atualizada em 03/05/2013 19h01

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve da categoria, iniciada no dia 22 de abril. A assembleia foi realizada na tarde dessa sexta-feira (3), na avenida Paulista. 

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Ficou decidido que os professores farão uma nova assembleia, no mesmo local, no dia 10 de maio. 

Entre as reivindicações dos professores estaduais estão o aumento salarial de 36,74% e a implementação de uma lei nacional, que prevê que 33% da jornada de trabalho dos professores seja destinada à preparação de aulas e à formação continuada.

A proposta de reajuste do governo, em projeto na Assembleia Legislativa, é de 8,1% neste ano. Além disso, a secretaria da Educação afirma que a rede prevê desde 2012 que 1/3 da jornada do professores seja de atividades extraclasse. Segundo nota enviada pela assessoria, os professores de jornada de 40 horas semanais têm 32 aulas de 50 minutos e o restante do tempo para outras atividades. 

A secretaria de educação informou que "dados parciais dos períodos da manhã e da tarde desta sexta-feira apontam que o registro de faltas teve oscilação de apenas 1,7% do total de docentes em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%". 

Rede municipal 

Os professores da rede municipal de São Paulo também decidiram manter a greve da categoria, que foi iniciada hoje. A próxima assembleia está marcada para as 14h do dia 8 de maio, em frente à prefeitura.

Segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), a greve teve adesão de cerca de 45% dos professores nesse primeiro dia.

A categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano. A Prefeitura de São Paulo informou que os sindicatos ligados à Educação tiveram a primeira reunião setorial para negociação no dia 30 de abril, quando foi apresentada a pauta de reivindicações da categoria. Em nota, a prefeitura destaca que a data-base da categoria é no final de maio, "o que garante tempo hábil para as negociações".