Professores da rede municipal decidem manter greve em SP
Os professores da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram manter a greve iniciada nesta sexta-feira (3). Eles decidiram pela paralisação na última segunda (29). A próxima assembleia está marcada para as 14h do dia 8 de maio, em frente à prefeitura.
Segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), a greve teve adesão de cerca de 45% dos professores nesse primeiro dia.
A categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano.
Segundo Claudio Fonseca, presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), a prefeitura propôs um reajuste para os servidores públicos, incluindo os docentes, de 0,82%. A partir de 2014, a proposta seria reajustar os salários em 2% a cada ano até 2018.
Prefeitura de SP
Para o secretário Municipal da Educação, Cesar Callegari, a decisão dos professores de manter a greve é “incompreensível”. “Tenho dificuldade de entender o porquê o sindicato insiste em paralisar escolas e submeter mais de 900 mil alunos aos prejuízos dessa greve”, afirmou.
Ele ainda acrescentou que a categoria já tem assegurado um aumento de 10,19% em maio deste ano e outro de 13,43% previsto para o mesmo período de 2014. Os professores, porém, dizem que as parcelas já haviam sido acordadas na gestão anterior. “Isso é uma falácia, porque quem vai pagar a conta é a governo Fernando Haddad”, disse o secretário.
Callegari afirmou ainda que na mesa de reunião realizada nesta sexta com a categoria ficou decidido o pagamento do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional) em duas parcelas: junho de 2013 e janeiro de 2014. O valor, segundo o secretário será de, no mínimo, R$ 2.400 para os professores que trabalham 40 horas semanais.
Além disso, ele destacou que, assim como os demais servidores municipais, os professores terão um reajuste de 11,46%.
Rede estadual
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve da categoria, iniciada no dia 22 de abril. A assembleia foi realizada na tarde dessa sexta-feira, na avenida Paulista.
Ficou decidido que os professores farão uma nova assembleia, no mesmo local, no dia 10 de maio.
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