Professores da rede estadual de SP decidem manter greve
Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve da categoria, iniciada no dia 22 de abril. A assembleia foi realizada na tarde dessa sexta-feira (3), na avenida Paulista.
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- http://educacao.uol.com.br/enquetes/2013/04/19/voce-e-a-favor-ou-contra-a-greve-de-professores-da-rede-estadual-de-sp.js
Ficou decidido que os professores farão uma nova assembleia, no mesmo local, no dia 10 de maio.
Entre as reivindicações dos professores estaduais estão o aumento salarial de 36,74% e a implementação de uma lei nacional, que prevê que 33% da jornada de trabalho dos professores seja destinada à preparação de aulas e à formação continuada.
A proposta de reajuste do governo, em projeto na Assembleia Legislativa, é de 8,1% neste ano. Além disso, a secretaria da Educação afirma que a rede prevê desde 2012 que 1/3 da jornada do professores seja de atividades extraclasse. Segundo nota enviada pela assessoria, os professores de jornada de 40 horas semanais têm 32 aulas de 50 minutos e o restante do tempo para outras atividades.
A secretaria de educação informou que "dados parciais dos períodos da manhã e da tarde desta sexta-feira apontam que o registro de faltas teve oscilação de apenas 1,7% do total de docentes em relação à média diária de ausências de aproximadamente 5%".
Rede municipal
Os professores da rede municipal de São Paulo também decidiram manter a greve da categoria, que foi iniciada hoje. A próxima assembleia está marcada para as 14h do dia 8 de maio, em frente à prefeitura.
Segundo o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), a greve teve adesão de cerca de 45% dos professores nesse primeiro dia.
A categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano. A Prefeitura de São Paulo informou que os sindicatos ligados à Educação tiveram a primeira reunião setorial para negociação no dia 30 de abril, quando foi apresentada a pauta de reivindicações da categoria. Em nota, a prefeitura destaca que a data-base da categoria é no final de maio, "o que garante tempo hábil para as negociações".
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