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Professores de SP rejeitam proposta do governo e mantêm greve

Professores da rede estadual de São Paulo decidiram entrar em greve em assembleia no dia 19 - Fernando Donasci/ UOL
Professores da rede estadual de São Paulo decidiram entrar em greve em assembleia no dia 19 Imagem: Fernando Donasci/ UOL

Do UOL, em São Paulo

25/04/2013 16h59

A Apeoesp (sindicato dos professores do Estado de São Paulo) rejeitou a proposta do governo do Estado de São Paulo apresentada pelo secretário Herman Voordwald em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (25). Segundo o sindicato, os professores vão continuar em greve até a assembleia marcada para sexta-feira (26). 

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Na reunião desta manhã, o secretário estadual de Educação propôs avaliar no segundo semestre a possibilidade, de acordo com as condições econômicas, de mais um aumento salarial para os profissionais do magistério, afirmou a assessoria da pasta.

Segundo nota do sindicato, a Apeoesp pediu que o projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa contivesse um "novo percentual para outubro", mas o secretário se comprometeu apenas com conversas futuras. 

Entre as reivindicações da categoria estão o aumento salarial de 36,74% e a implementação de uma lei nacional, que prevê que 33% da jornada de trabalho dos professores seja destinada à preparação de aulas e à formação continuada. A proposta de reajuste do governo, em projeto na Assembleia Legislativa, é de 8,1%.

Paralisação

Os professores começaram a greve na segunda-feira (22). O sindicato afirma que a paralisação atingia 35% dos professores na quarta-feira (24). Já a secretaria afirma que o registro de faltas de ontem foi de apenas 7,3% dos docentes. 

A Apeoesp fará uma nova assembleia na tarde desta sexta-feira (26), às 14 horas, na avenida Paulista.