Pronatec expandiu número de vagas e atingiu as expectativas, diz MEC
Perto de atingir a meta de 8 milhões de vagas em cursos de formação profissional, o governo federal está satisfeito com os resultados do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Um dos sinais do desempenho positivo do programa para o governo federal é que no último dia 18, a presidente Dilma Rousseff anunciou 12 milhões de vagas a partir de 2015 para a segunda etapa do Pronatec.
“O Pronatec é um programa que está atingindo todas as expectativas originais. Conseguimos envolver as grandes redes ofertantes de ensino técnico no país, aumentar a capilaridade e expandir o número de vagas [em cursos técnicos]”, afirma Aléssio Trindade de Barros, secretário da Setec (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica) do MEC.
A maior parte dos estudantes do programa é mulher (60%) e tem entre 19 e 29 anos.
Segundo o secretário, os Estados com maior concentração das vagas são: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia. Entre os demais, ele destaca o Acre, onde todos os municípios do Estado são atendidos por cursos do Pronatec.
“O MEC tem acordo de cooperação com diversos ministérios, Estados e prefeituras, que captam a demanda de formação. O MEC escolhe dentro da capacidade de oferta aqueles cursos importantes em cada município e autoriza as escolas a ofertarem as vagas”, diz.
Os cursos técnicos mais procurados são o de segurança do trabalho, informática, logística, enfermagem, mecânica, eletrotécnica, redes de computadores e edificações. Entre os cursos de curta duração (FIC), destaque para os de auxiliar administrativo, operador de computador, eletricista, auxiliar de recursos humanos, recepcionista, costureira e auxiliar de pessoal.
De acordo com o secretário, a parceria com as instituições privadas, que começou em 2013 a partir do Sisutec (Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica), foi uma forma ampliar a oferta de vagas do Pronatec. “Notamos que faltava uma porta, um caminho para o estudante que faz o Enem e quer fazer o ensino técnico. Então passamos a atuar com universidades privadas bem avaliadas. Elas tinham professores muito capacitados e estrutura existentes. Foi uma forma de agregar todos os atores qualificados”, afirma.
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