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Laudo mostra presença de coliformes fecais em alimentos de escola do Rio

Da Agência Brasil

27/07/2015 13h49

A secretaria Municipal de Educação divulgou nesta segunda-feira (27) o laudo da Vigilância Sanitária sobre a contaminação dos 46 alunos da Escola Municipal Leila Barcellos, na Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense que passaram mal no último dia 14. Segundo o laudo feito pelo Laboratório de Controle de Produtos da Vigilância Sanitária, não foram detectados micro-organismos patogênicos, que poderiam provocar intoxicação, em todo o material analisado das amostras de água coletadas na cozinha, nos bebedouros e numa casa próxima à escola.

As amostras de alimentos apresentaram coliformes totais e fecais, e a bactéria E.col, um indicativo de manipulação inadequada dos alimentos e refrigeração insuficiente.

Para a Secretaria Municipal de Educação este é um fato isolado, já que, até o momento, não há registro de outros casos de contaminação alimentar. Diariamente são preparadas e servidas mais de 1 milhão de refeições para mais de 660 mil alunos nas 1.461 unidades escolares da rede.

A secretaria informou em nota que vai fazer intervenções sinalizadas pelo laudo da Vigilância Sanitária na unidade escolar, na recomposição de revestimento da cozinha e reparos em bebedouros. Ela também irá reforçar a capacitação e treinamento dos manipuladores de alimentos em todas as unidades da rede, numa ação conjunta com a Vigilância Sanitária. Foi aberta uma sindicância administrativa.

De acordo com a Secretaria, o trabalho de acondicionamento dos alimentos e o preparo das refeições oferecidas nas unidades escolares seguem as orientações passadas pelo Instituto de Nutrição Annes Dias, ligado à Vigilância Sanitária. “Todo este processo é fiscalizado periodicamente com objetivo de garantir a qualidade do serviço. Além disso, as unidades escolares contam com o Guia Alimentar, que informa e orienta sobre os cuidados com a produção da merenda, de acordo com o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.”

Com a conclusão da análise dos alimentos e da água consumidos na unidade, a escola voltará ao funcionamento normal assim que o recesso escolar acabar, no início de agosto.