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Missão artística francesa (3) - Montigny e a arquitetura brasileira

Hoje em dia, ainda é possível ver o projeto mais importante de Montigny, pois o edifício para a Praça do Comércio do Rio de Janeiro continua está de pé. Foi encomendado por dom João 6º e realizado entre 1819 e 1820. Atualmente, abriga a Fundação Casa França-Brasil. - UOL
Hoje em dia, ainda é possível ver o projeto mais importante de Montigny, pois o edifício para a Praça do Comércio do Rio de Janeiro continua está de pé. Foi encomendado por dom João 6º e realizado entre 1819 e 1820. Atualmente, abriga a Fundação Casa França-Brasil. Imagem: UOL

Valéria Peixoto de Alencar*, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Grandjean de Montigny (Paris, 1776 - Rio de Janeiro, 1850) foi um arquiteto de prestígio na Europa, tendo executado projetos na Itália, na França e na Alemanha. Ele veio para o Brasil em 1816, como integrante da Missão Artística Francesa, com a incumbência de projetar e construir o prédio da Academia Imperial de Belas Artes, que foi inaugurado em 1826. Na academia, foi professor de arquitetura - o primeiro do Brasil.

Arquitetura neoclássica

Montigny, como os artistas, pintores e escultores integrantes da Missão Francesa, seguia o estilo neoclássico em seus projetos.

Muitos dos projetos de Montigny não saíram do papel. Outros foram demolidos. Restaram apenas, além do pórtico da Academia Imperial de Belas Artes e do edifício da Praça do Comércio, um chafariz e a residência particular do arquiteto, na Gávea - todos no Rio de Janeiro. Ainda assim, a importância de Montigny para a arquitetura brasileira é imensa. Como professor na Academia, formou novos profissionais, que souberam dar ao Brasil uma linguagem arquitetônica moderna.
 

Dicas de sites

  • No site da Fundação Casa França-Brasil você poderá conhecer mais sobre o trabalho de Montigny e sobre a história do Brasil na época de dom João 6º.
     
  • Para ver algumas imagens da residência de Montigny, basta acessar o site do Centro Cultural do PUC-RJ.