Topo

Professores estudam proposta de gratificação fixa

Da Redação<br><br/> Em São Paulo

23/07/2004 18h53

A nova proposta de reajuste salarial que o governo federal apresentou nesta quinta-feira (22/7) ao Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições Federais do Ensino Superior) estabelece paridade entre ativos e aposentados, extingue a GED (Gratificação de Estímulo à Docência) e institui uma gratificação fixa.

Segundo a presidente do sindicato, Marina Barbosa, a nova proposta será avaliada pelos professores em assembléias que deverão ocorrer até a próxima terça-feira. Já está agendada uma nova reunião de negociação para quarta-feira (28/7), às 14h30.

De acordo com a proposta governamental, 4.148 professores graduados das instituições federais, que trabalham em regime de 20 horas, terão direito à gratificação fixa de R$ 180,95. Outros 90, com aperfeiçoamento, receberão R$ 225,60. O mesmo valor abrange 1.398 professores com especialização e que têm a mesma carga horária. Já os 1.462 docentes federais com mestrado e carga horária de 20 horas terão direito à gratificação fixa de R$ 386,91.

Os 1.858 professores com doutorado receberão R$ 547,36 de gratificação. Para os professores com carga horária de 40 horas, as gratificações são as seguintes: graduados, R$ 352,50; com aperfeiçoamento, R$ 458,25; especialistas, R$ 458,25; mestres, R$ 968,17; e doutores, R$ 1.365,76. Para os professores em regime de dedicação exclusiva (DE), as gratificações serão de R$ 533,45 para graduados; R$ 683,85 para os com aperfeiçoamento; R$ 683,85 para quem tem especialização; R$ 1.212,44, para aqueles com mestrado; e R$ 2.222,88 para quem concluiu o doutorado. A proposta atende a cerca de 73.500 professores.

Com informações do MEC