Professores de SP decidem manter greve e comissão vai até o Palácio dos Bandeirantes
Professores da rede estadual de São Paulo, em greve desde o dia 8 de março, decidiram em assembleia, nesta sexta-feira (26), manter a paralisação. A próxima reunião ficou marcada para o dia 31. Uma comissão se dirige ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste da capital para tentar negociar.
Os docentes reivindicam, entre outros pontos, aumento salarial de 34,3%. A avenida Jorge João Saad foi fechada durante o protesto. O trânsito da avenida Giovanni Gronchi, no mesmo bairro, também foi desviado.
Segundo a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), ligado a CUT (Central Única dos Trabalhadores), há cerca de 20 mil manifestantes concentrados na praça Roberto Gomes Pedrosa. Já a tenente Alcione Nicanor, da base comunitária de segurança do Morumbi, do 16º batalhão, estimou que os presentes sejam aproximadamente 3.000.
A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha Azevedo, integra a comissão que pretende dialogar com o governador José Serra (PSDB). Além dela, estão representantes de outras instituições sindicais.
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