Servidores das universidades federais decidem entrar em greve
Os servidores técnico-administrativos das universidades federais começam a entrar em greve a partir desta segunda-feira (11). O movimento nacional é coordenado pela Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Técnico-administrativos das Universidades Brasileiras).
Segundo a Fasubra, os 37 sindicatos ligados à entidade decidiram pela paralisação, que pode afetar todas as 59 universidades federais. Porém, a adesão ao movimento seria decidida hoje em assembleias locais.
Entre as reivindicações específicas da categoria estão o reajuste salarial, a racionalização dos cargos e a isonomia salarial e de benefícios entre os três poderes. Na pauta geral, a categoria pede o fim da terceirização, o investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação e a implantação da jornada de trabalho de 30h sem redução de salário.
O coordenador da Fasubra, José Ronaldo Esmeraldo, disse que desde 2007 foram realizadas 52 reuniões com o governo. “Nós apresentamos nossa pauta de reivindicações e o governo não nos apresentou nada. Isso nos leva a deflagrar o movimento”, afirmou.
A assessoria de imprensa do MEC (Ministério da Educação) informou que o órgão não vai se pronunciar sobre o assunto.
Professores já estão em greve
Professores de pelo menos 47 universidade federais estão em greve por todo o país, além de três institutos federais de ensino. A paralisação nacional é organizada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) e começou em 17 de maio. Segundo o sindicato, a reivindicação do movimento é pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.
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