Alunos da UFRGS acampam na reitoria para aumentar número de vagas para cotas sociais
Estudantes da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) ocupam, desde a noite de quinta-feira (2), o saguão da reitoria, no centro de Porto Alegre, para acompanhar a votação sobre o aumento do número de vagas para cotistas na instituição.
Cerca de 70 alunos e membros do DCE (Diretório Central dos Estudantes) passaram a noite no local. Não foram registrados confrontos com os seguranças.
O grupo acompanha a votação do Consun (Conselho Universitário) desta sexta-feira (3) que discute modificações no sistema de reserva de vagas. Entre as mudanças, os estudantes pedem que 50% das vagas sejam destinadas às cotas. Hoje, 30% dos postos abertos na universidade são reservados a estudantes de escola pública. Pesquisadores da universidade querem estabelecer em 40% o percentual de reserva.
Os estudantes que estão acampados defendem ainda que metade das cotas sejam destinadas a estudantes oriundos do ensino público e, as demais, aos autodeclarados negros – mesmo oriundos do ensino particular. No formato atual, dos 30% reservados a cotista, metade das vagas são destinadas a cotas raciais.
Também está sendo requerido o aumento de vagas para indígenas (20 vagas). Pela proposta do Consun, os índios contam com dez vagas por ano, uma em cada curso escolhido previamente com a comunidade indígena.
Outra medida que agrada aos estudantes é a exclusão do sistema de cotas de alunos oriundos de escolas militares, que possuem ensino diferenciado e não são subordinadas ao MEC (Ministério da Educação).
A UFRGS conta com 89 cursos de graduação e oferece, em média, 5.290 vagas anuais.
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