Sexting: 4 em cada 10 professores sabem que alunos compartilham pornografia
Uma pesquisa feita no Reino Unido com professores e conferencistas mostrou que 38% deles sabiam que alunos praticavam o "sexting" (quando vídeos e fotos com conteúdo sexual são compartilhados na internet ou via celulares). Os números foram apresentados nessa segunda-feira (10) pela ATL (Associação de Professores e Conferencista do Reino Unido).
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Mais de 40% dos entrevistados perceberam aumento na troca de conteúdo com sexo explícito entre os alunos e 17% disseram ter aumentado o bullying sexual nos últimos cinco anos na escola ou no colégio em que trabalham.
Professores entrevistados relataram já ter pegado estudantes assistindo a vídeos pornográficos durante intervalos de aula.
As entrevistas apontam ainda que metade dos trabalhadores da educação perceberam sexo como um assunto de conversas entre os alunos. Esse comportamento é percebido mesmo entre estudantes com menos de 10 anos de idade.
Na opinião dos professores, assistir à pornografia faz com que os estudantes estejam mais dispostos a falar sobre pornografia e carícias sexuais (desejadas ou não).
Para 71% dos professores entrevistados, aulas sobre os riscos da pornografia deveriam ser dadas a partir dos 7 anos. Cerca de 20% dos entrevistados acha que alunos entre 3 e 6 anos já poderiam receber alguma orientação sobre a pornografia na escola.
Apesar de considerarem que os estudantes devem ter aulas ou assistir a palestras sobre os riscos da pornografia e do compartilhamento de material íntimo, 62% dos professores disseram que teriam receio em dar aulas sobre conteúdo de sexo explícito -- a maioria deles (79%) por acharem que os pais não gostariam.
Participaram da pesquisa 451 membros da ATL que trabalham em escolas públicas e privadas do Reino Unido.
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