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Professores e funcionários da Unicamp decidem entrar em greve

22.mai.2014 - Trabalhadores da Unicamp em assembleia realizada nesta quinta. A greve da categoria começa amanhã  - Divulgação
22.mai.2014 - Trabalhadores da Unicamp em assembleia realizada nesta quinta. A greve da categoria começa amanhã Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

22/05/2014 14h48Atualizada em 22/05/2014 15h51

Os docentes e os servidores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) decidiram em assembleias realizadas nesta quinta-feira (22) entrar em greve. Os funcionários param a partir de amanhã e os professores, a partir de terça-feira (27). Ontem, docentes, servidores e alunos da USP (Universidade de São Paulo) já haviam decidido pela paralisação por tempo indeterminado.

A greve conjunta é uma resposta à reunião de reitores da USP, Unesp e Unicamp, que resolveram manter a decisão de não dar reajuste salarial a funcionários e professores. Os servidores das três universidades estaduais de São Paulo pedem um aumento de cerca de 10%.

“A postura do Cruesp foi lamentável. Agora nosso objetivo é mobilizar os trabalhadores em suas unidades e organizar o Comando de Greve para que na próxima segunda-feira nosso movimento atinja o auge”, explica a coordenadora geral do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, Margarida Barbosa. 

Segundo os reitores, o comprometimento de orçamento com folha de pagamento atinge 94,47% na Unesp, 96,52% na Unicamp e 105% na USP. Como o gasto é maior do que o arrecado, só a USP já consumiu quase 40% de sua poupança desde julho de 2012, o equivalente a R$ 1,3 bilhão.

Após a reunião de ontem, o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) decidiu prorrogar as discussões sobre aumento salarial para o segundo semestre deste ano. Funcionários e docentes das três instituições, porém, não aceitam prorrogar a negociação.