Conselho da USP aprova programa de demissão voluntária
O Conselho Universitário da USP (Universidade de São Paulo) aprovou na tarde desta terça-feira (2) o programa de demissão voluntária proposto pela reitoria. A universidade está com 105% do orçamento comprometido com folha de pagamento. Servidores e professores estão em greve há quase 100 dias.
O plano, conhecido como PDV, foi divulgado pelo reitor Marco Antonio Zago no último dia 15 de agosto. Segundo Zago, a instituição fará um investimento inicial de até R$ 400 milhões no programa de demissão voluntária.
No caso do quadro de funcionários, a expectativa é que programa de demissão voluntária abranja 2.800 dos 17.500 funcionários não docentes, com idade entre 55 e 67 anos e mais de 20 anos de carreira.
O PDV foi aprovado por 71 votos a favor, 30 contra 4 quatro abstenções. O conselho ainda deve votar o reajuste de professores e funcionários da universidade.
Greve na Justiça
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região determinou na segunda (1º) o pagamento dos salários atrasados dos grevistas da USP. Em caso de descumprimento da decisão, a instituição poderá ser multada em R$ 30 mil por dia. A decisão é da relatora do caso, juíza Fernanda Cobra, da Seção de Dissídios Coletivos do TRT-2.
A USP havia determinado corte de ponto e salário de cerca de 1.000 funcionários -- segundo o sindicato da categoria (Sintusp), o número de servidores atingidos era 1.600. Os servidores da USP estão de braços cruzados desde 27 de maio. Esta já é a mais longa paralisação na história da universidade.
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