MEC lança caderno de nova política de alfabetização e estabelece diretrizes
O Ministério da Educação (MEC) lançou hoje o caderno da Política Nacional de Alfabetização (PNA), que estabelece princípios, objetivos e diretrizes da nova política para o tema do Governo Bolsonaro. A PNA foi criada por decreto em abril.
No caderno, os princípios destacados na apresentação em vídeo foram o "papel fundamental da família", "a adesão voluntária", a "alfabetização como promoção de superação da vulnerabilidade social", as "ciências cognitivas" e a "literacia e numeracia".
Os objetivos traçados são de "elevar a qualidade do ensino" e "promover a cidadania" dentro das seguintes diretrizes: "aprendizado de habilidades motoras", "priorização da alfabetização no 1º ano do ensino fundamental", "valorização do alfabetizador" e "respeitar as particularidades das modalidades especializadas".
Presente no lançamento, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que a nova política pretende implementar um pensamento científico para que o Brasil deixe de ter índices de analfabetismo que considera inaceitáveis.
"Falar que está tudo bem é mentira, mas dizer que está tudo ruim também não. O Brasil tem casos de sucesso, com muitas cidades com índices excelentes. Mas na média estamos numa posição inaceitável", disse Abraham Weintraub.
"No terceiro ano, quando são avaliadas, metade das crianças não sabe ler nem escrever, não sabe fazer conta. Mais do que um fracasso, é um crime, pode ter ou não ter dolo, mas é um crime", disse.
Menos da metade dos alunos (45,3%) atingiram níveis de proficiência considerados adequados ao fim do 3º ano do Ensino Fundamental em Leitura e Matemática. Os números são da ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização) 2016.
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