Confirmação de Ribeiro para o MEC é bem recebida pelo setor privado
O anúncio de Milton Ribeiro para o comando do MEC (Ministério da Educação) foi bem recebido por setores do ensino privado. Confirmado hoje para o posto, Ribeiro é ligado à Universidade Presbiteriana Mackenzie. Além de já ter sido vice-reitor e reitor em exercício da instituição, ele é vice-presidente do conselho deliberativo da entidade mantenedora da universidade.
Em seu currículo lattes, atualizado pela última vez em abril de 2019, Ribeiro informa ter graduação em Teologia e em Direito. Também diz ser mestre em Direito pelo Mackenzie e doutor em Educação pela USP (Universidade de São Paulo).
Além disso, diz ter especialização em Velho Testamento pelo Centro Teológico Andrew Jumper, em Teologia do Velho Testamento pelo Mackenzie, em Gestão Universitária pelo CRUB (Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) e em Direito Imobiliário pela FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas).
Em nota, a Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), que representa instituições de ensino superior particular, desejou "êxito" ao novo ministro e fez elogios ao seu "currículo sólido".
"Milton Ribeiro é doutor em Educação, tem experiência em gestão universitária e um perfil discreto. A Universidade Mackenzie, onde ele atuou, é uma das mais tradicionais e prestigiadas instituições privadas do Brasil", diz o texto.
"Este é um momento desafiador em consequência da pandemia da covid-19 e toda a atenção será necessária para a retomada segura das atividades acadêmicas presenciais. Esperamos ter com o novo ministro um diálogo propositivo em prol da educação superior de qualidade no país", continua a nota.
O Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo) disse esperar que a escolha de Ribeiro traga uma "nova orientação" para o MEC.
"Reconhecidamente, o novo ministro acumula experiências exitosas em sua trajetória profissional e elas deverão contribuir para que a educação brasileira resolva as questões de acesso e oferta de oportunidades de aprendizado com qualidade, em todos os níveis educacionais, para pessoas de diferentes perfis e diferentes condições sociais", diz o sindicato.
Também em nota, a Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares) disse que a confirmação de Ribeiro para o comando do MEC é uma "ótima notícia para fecharmos a semana".
"Estamos num momento que merece total atenção devido ao atual cenário que vivemos, em decorrência da covid-19, somado à reabertura das escolas, com a modalidade presencial", diz trecho do texto.
"Temos inúmeros assuntos pendentes para tratarmos a Educação como pauta prioritária a fim de obter um ensino de qualidade no país", diz ainda a nota.
Dirigentes municipais pedem diálogo e transparência
Já a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), que representa os secretários municipais de educação, manifestou em nota a "importância de que a nova gestão" do MEC, no comando de Ribeiro, "venha ao encontro dos anseios de estados e municípios, e que priorize o diálogo e a transparência".
Em nota, a entidade dos secretários municipais de educação pede ainda a aprovação do novo Fundeb, principal mecanismo de financiamento da educação básica no país, cujo modelo atual vence em dezembro deste ano, além de outros pontos como a implementação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
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