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SP: Secretário fala em contratar professores para substituir grupo de risco

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Bruno Caetano, falou que a secretaria trabalha na contratação de professores substitutos - Getty Images
O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Bruno Caetano, falou que a secretaria trabalha na contratação de professores substitutos Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

17/07/2020 20h19

O secretário de Educação da cidade de São Paulo, Bruno Caetano, falou hoje que a secretaria trabalha na contratação de professores e outros funcionários para substituir aqueles que têm mais de 60 anos ou que fazem parte do grupo de risco do novo coronavírus e que não poderão voltar às aulas imediatamente após a reabertura das escolas. A previsão é que as aulas presenciais voltem no dia 8 de setembro.

"Temos na rede municipal, entre professores e agentes do quadro de apoio, quase 10% da rede que não vai voltar quando puder retomar as aulas. É bastante gente e estamos aprontando chamada de professores temporários para substituir aqueles que continuarão fazendo trabalho pela internet. A secretaria começou a contratação para que não falte professor quando voltar as aulas", disse, em entrevista à GloboNews.

Caetano ainda foi questionado se o ambiente nas escolas e creches será seguro para receber os alunos.

"Temos olhado o que é feito no mundo. A pandemia aqui começou algum tempo depois dos outros países. Já dá para saber o que está acontecendo nesses países, o que deu certo e errado para não repetir aqui. Se a gente voltar em 8 de setembro, é só uma hipótese, serão 172 dias depois que as escolas fecharam. Na África do Sul, foram 88 dias depois do fechamento das escolas. Na Alemanha, 64 dias. Na Austrália, as escolas e creches não fecharam. Em Wuhan, na China, epicentro do vírus, escolas voltaram 114 dias depois de fecharem", declarou.

"Aqui, o plano é bastante conservador. Estamos olhando o que acontece no resto do mundo e discutindo com pedagogos novas formas e novas dinâmicas de lidar dentro da sala de aula", acrescentou.