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Governo diz que volta às aulas em SP é incerta; decisão sairá na sexta

Rossieli Soares afirmou que uma reunião nos próximos deve dar mais "precisão" sobre o tema -  izusek/Getty Images
Rossieli Soares afirmou que uma reunião nos próximos deve dar mais "precisão" sobre o tema Imagem: izusek/Getty Images

Felipe Pereira e Patrick Mesquita

Do UOL, em São Paulo

03/08/2020 14h06

O secretário de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, voltou a dizer que o retorno às aulas no dia 8 de setembro depende do aval da área da Saúde e do avanço no plano de retomada gradual da economia. Em entrevista coletiva concedida hoje no Palácio dos Bandeirantes, ele afirmou que uma reunião nos próximos dias deve dar mais "precisão" sobre o tema.

"Falaremos sobre o calendário na sexta. Temos que consolidar para fechar o ciclo e falar com precisão. Até sexta de manhã estaremos em discussão. Temos um plano, que é uma data referência até 8 de setembro, que é se as condicionalidades forem obedecidas", disse.

Rossieli também disse que os municípios têm autonomia na decisão de voltar com as aulas presenciais ou não. Mauá, no Grande ABC, já disse que não haverá retorno em 2020.

"Os municípios têm autonomia, inclusive pela decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), sobre abrir e fechar. Logicamente estamos trabalhando em conjunto para fazer um movimento conjunto entre as redes. Mas eles têm autonomia para isso, tanto para sim quanto para não", afirmou.

Mais cedo, o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, disse que é "muito provável" que as aulas não voltem na capital no dia 8 de setembro.

"Não há data ainda definida, o prefeito Bruno Covas já disse que as aulas na capital voltam apenas quando a (secretaria estadual de) Saúde entender ser seguro. Então se for dia 8, a saúde tem que dar a autorização, mas pode ser e é muito provável que não seja já no dia 8", disse Caetano.

Volta depende de avanço no Plano São Paulo

A confirmação da reabertura das escolas no dia 8 de setembro depende da permanência de todas as regiões do estado na fase amarela (fase 3) do plano de flexibilização da economia, o chamado Plano São Paulo, por pelo menos 28 dias. De acordo com o governo, todo o estado retomará as aulas presenciais no mesmo dia.

No Plano São Paulo, o governo estipulou cinco fases - a fase 1 (vermelha) significa a situação mais crítica em relação à pandemia do novo coronavírus e a fase 5 (azul), o cenário controlado.

Na fase amarela, há liberação do funcionamento de shopping centers, bares, restaurantes e comércio com restrições.