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SP testará profissionais da educação e alunos acima de 4 anos, diz Covas

Lucas Borges Teixeira e Patrick Mesquita

Do UOL, em São Paulo

25/09/2020 13h26Atualizada em 25/09/2020 16h42

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou hoje a realização de um censo sorológico com todos alunos acima dos quatro anos de idade e profissionais da educação municipal. Ao todo, serão testadas 777 mil pessoas.

Segundo Covas, o programa não será um inquérito, como os realizados previamente, mas um censo, com a testagem de toda a rede municipal. Serão 675 mil estudantes acima de quatro anos e 102 mil profissionais da área, entre professores, profissionais de limpeza e administração.

"A ideia é definir e estabelecer dados que possam orientar a prefeitura, saber quem está imune e organizar o retorno às aulas da forma mais segura possível para alunos, professores, diretores e pais e familiares desses alunos", afirmou o prefeito, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

A primeira fase começará na próxima quinta-feira (1º) com 181 mil pessoas. Serão testados 93 mil profissionais com até 60 anos de idade, 45 mil alunos do nono ano do Ensino Fundamental, 41 mil do terceiro ano do Fundamental e 2.400 do Ensino Médio.

Os testes serão feitos dentro das escolas pela equipe da Secretaria de Saúde. Segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, a prefeitura já tem os recursos para 200 mil testes. Para a compra de equipamentos para as próximas etapas, os editais serão abertos a partir de hoje.

A expectativa é que esta etapa seja concluída nos primeiros 15 dias do próximo mês. "Portanto, ainda em outubro, já vamos ter os dados para ajudar a vigilância sanitária e a prefeitura para definir o que acontece em novembro", afirmou Covas.

Na semana passada, a prefeitura já havia anunciado a liberação para a reabertura de escolas públicas e particulares na capital para a realização de atividades extracurriculares a partir de 7 de outubro. A retomada será voluntária, tanto para as escolas como para os alunos. Os colégios que aderirem deverão obedecer um limite de 35% de lotação, conforme prevê o protocolo do estado.