Greve de professores que durou quase 120 dias é suspensa em São Paulo
A greve dos professores em São Paulo foi suspensa nesta terça-feira (07). Os educadores estavam há quase 120 dias em paralisação. Entre as exigências da categoria junto ao município está a priorização da imunização, a testagem e a distribuição gratuita de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
Durante a noite, o Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo) e outros quatro sindicatos que fazem parte do Fórum das Entidades da Educação realizaram novas assembleias com os trabalhadores da educação em greve, para tratar da negociação com o governo e decidir o rumo da interrupção das atividades.
Segundo Nelice Pompeu, ex-diretora do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) e membro do Movimento Escolas sem Luto, a assembleia do Sinpeem foi apertada, com 48% dos votos pela suspensão da greve e 45% pela continuidade.
"Eu, por exemplo, votei pela continuidade da greve, pois é uma tragédia anunciada, tendo em vista que poucos profissionais de educação foram vacinados. Será um genocídio", comentou em entrevista ao UOL.
Os encaminhamentos da reunião que ocorreu mais cedo no Fórum terão retorno amanhã. Caso haja acordo entre o município e os profissionais, será apresentado um protocolo de negociação com o governo para ser assinado entre as partes na quarta-feira (9).
O UOL entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo para saber quais serão as medidas adotadas pela gestão municipal diante dos pedidos feitos pela categoria de professores. Em nota, a Prefeitura de São Paulo, por meio das Secretarias Municipais de Educação e de Saúde, lamentou a morte dos professores.
A Secretaria de Educação esclareceu que segue as orientações e protocolos da Saúde, com atendimento presencial de até 35% nas unidades, uso obrigatório de equipamentos de proteção e seguindo o decreto de Nº 60.058 de 27 de janeiro de 2021.
Ato por vacinas
Profissionais da educação que atuam na cidade de São Paulo realizaram hoje um ato em frente à Câmara Municipal a favor da vacinação geral da categoria.
Realizada em conjunto com o Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), a manifestação lamentou a morte de professores que foram diagnosticados com a covid-19.
O ato ocorreu durante a segunda reunião do Fórum das Entidades da Educação com o governo municipal.
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