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MEC: Lula deve anunciar em janeiro reajustes em bolsas da Capes e CNPq

Lula e ministro da Educação, Camilo Santana, se encontraram com reitores de federais - Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo
Lula e ministro da Educação, Camilo Santana, se encontraram com reitores de federais Imagem: Mateus Bonomi/Agif/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo e em Brasília

19/01/2023 14h03Atualizada em 19/01/2023 17h28

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta quinta-feira (19) que o governo Lula (PT) deve anunciar até o final deste mês um reajuste nas bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

As bolsas são oferecidas para pesquisadores de doutorado, mestrado, entre outros, e desde 2013 não recebem reajuste.

A ideia é que até o final do mês o presidente possa anunciar o reajuste nas bolsas, tanto da Capes, quanto CNPq, e para valer a partir do anúncio."

O ministro e Lula se reuniram hoje com reitores de instituições federais do ensino superior. Durante o governo Bolsonaro, os representantes das instituições reclamaram da falta de diálogo e dos sucessivos cortes no orçamento.

Desde 2013, a bolsa de mestrado é de R$ 1.500 e a de doutorado, R$ 2.200. O MEC não informou quais serão os novos valores.

Reportagem do UOL mostrou que caiu o número de bolsistas do CNPq e da Capes no governo Bolsonaro.

A média anual de bolsistas do CNPq caiu de 88,9 mil no governo Dilma Rousseff (PT)/Michel Temer (MDB), de 2015 a 2018, para 73,3 mil na atual gestão —redução de 17,5%. Na comparação com o primeiro governo Dilma (91,4 mil), a queda é de 20%.