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Pnad Covid: 6,4 mi de estudantes não tiveram atividade escolar na 4ª semana de setembro

Na quarta semana de setembro, o país tinha cerca de 46,1 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades, mas 6,4 milhões deles (13,9% do total) não tiveram atividades escolares - coscaron/iStock
Na quarta semana de setembro, o país tinha cerca de 46,1 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades, mas 6,4 milhões deles (13,9% do total) não tiveram atividades escolares Imagem: coscaron/iStock

Daniela Amorim

Rio

16/10/2020 11h36

Na quarta semana de setembro, o país tinha cerca de 46,1 milhões de estudantes que frequentavam escolas ou universidades, mas 6,4 milhões deles (13,9% do total) não tiveram atividades escolares. Na semana anterior, 6,3 milhões de estudantes não tiveram atividades educacionais.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) semanal, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) hoje. Entre os 39,2 milhões de estudantes que tiveram atividades escolares na quarta semana de setembro, 26,1 milhões (66,7% deles) tiveram atividades em cinco dias da semana.

Isolamento

A população brasileira diminuiu a adesão às medidas de isolamento social na quarta semana de setembro, segundo os dados da Pnad Covid-19 semanal. A parcela da população que ficou rigorosamente isolada somou 31,6 milhões na quarta semana, 2,2 milhões de pessoas a menos em isolamento social em apenas uma semana.

Outros 7,4 milhões disseram que não adotaram qualquer tipo de restrição de contato em função da pandemia do novo coronavírus na quarta semana de setembro, 900 mil pessoas a mais nessa condição que na semana anterior.

Aproximadamente 84,7 milhões de pessoas ficaram em casa e só saíram por necessidade básica na quarta semana de setembro, o equivalente a 40,0% da população. O resultado representa cerca de 200 mil pessoas a mais em distanciamento social em uma semana.

Uma fatia de 86,7 milhões de pessoas declarou ter reduzido o contato social, mas continuaram saindo de casa ou recebendo visitas, 41% da população brasileira nessa condição, um milhão a mais de pessoas que na semana anterior.

Na semana de 20 a 26 de setembro, 8,3 milhões de pessoas, o equivalente a 3,9% da população brasileira, apresentavam pelo menos um dos 12 sintomas associados à síndrome gripal investigados pela pesquisa: febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular.