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Fotos
A obra
"O Brasil não tem problemas, só soluções adiadas." Esta frase revela bem o amor pelo país e o universo mental do historiador, antropólogo, advogado e jornalista potiguar Luís da Câmara Cascudo (1898-1996). Autor de aproximadamente 190 livros, além de plaquetes e traduções, possui uma obra ampla e fundamental para o conhecimento do folclore brasileiro Doki/UOL Mais
Biografia
O Memorial Câmara Cascudo localiza-se no centro de Natal (RN) e tem um rico acervo relacionado ao folclore brasileiro e ao estudioso da cultura. Abriga também a biblioteca de Luís da Câmara Cascudo, com mais de 10 mil volumes, disponíveis à consulta no local. A construção data de 1875 e, originalmente, foi a sede da Tesouraria da Fazenda do Rio Grande do Norte Doki/UOL Mais
Cobra Norato
A tradição das cobras encantadas está presente em todo o Brasil, segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Entre as diversas lendas, destacam-se a da Cobra Grande ou Boiúna, no Amazonas, e a da Cobra Norato, no Pará. Esta última serviu de inspiração ao poema de mesmo nome de Raul Bopp, considerado uma obra-prima do modernismo brasileiro Doki/UOL Mais
O padre, o estudante e o caboclo
Histórias em que gente pobre e humilde se destaca pela esperteza são comuns no folclore de todo o mundo. A história do padre, do estudante e do caboclo é um exemplo típico do gênero. Segundo o folclorista Câmara Cascudo, há versões dessa história no Ceará e em Minas Gerais, mas sua origem é árabe, com um cristão, um judeu e um muçulmano Doki/UOL Mais
O príncipe Lagartão
São frequentes no folclore brasileiro e universal os príncipes encantados, que tomam a forma de animais, especialmente a de um sapo. "O Príncipe Lagartão" se enquadra nessa tradição. Homens e mulheres que sofrem metamorfoses devido à intervenção de mágicos, bruxas e deuses já se encontram na mitologia grega, datando de pelo menos 4.000 anos atrás Doki/UOL Mais
O diabo na garrafa
Câmara Cascudo afirma que o diabo é presença constante em contos populares de todo o mundo. Nos confrontos com personagens humanos, porém, o demônio sempre sai derrotado. É o caso de "O diabo na garrafa", conto de Minas Gerais, que encontra variantes em Portugal, nos Estados Unidos e na Costa Rica, e tem origem, provavelmente, nas "Mil e Uma Noites" Doki/UOL Mais
A gulosa disfarçada
A versão de "A Gulosa Disfarçada" que nos dá Câmara Cascudo é do Rio Grande do Norte, mas o folclorista registra a existência de variantes portuguesa e espanhola, ressaltando que ocorre uma adaptação à culinária local. Destaca também que as quatro refeições (almoço, merenda, jantar e ceia) são características de época diferente da nossa (café da manhã, almoço e jantar) Doki/UOL Mais
A onça e o bode
Os animais são personagens de uma infinidade de contos folclóricos. A narrativa da onça e do bode é conhecida em diversos locais do Nordeste. Em algumas das versões, o papel do bode é desempenhado por um coelho. Há também uma variante indígena, registrada por Couto de Magalhães, militar e folclorista Doki/UOL Mais
O papagaio real
Esta versão do conto, recolhida por Câmara Cascudo no Rio Grande do Norte, tem elementos idênticos a uma variante registrada pelo folclorista finlandês Antti Aarne. Segundo Aarne, a história faz parte da tradição de países nórdicos, como a Dinamarca, a Noruega e a Suécia, mas também da Itália (Sicília) e da Grécia. A ave que protagoniza os contos em outros países não é, porém, um papagaio Doki/UOL Mais
Sapo com medo de água
"Sapo com Medo de Água" é uma narrativa breve que faz parte do folclore do Rio Grande do Norte. Segundo depoimento próprio, Luís da Câmara Cascudo a escutou contada de sua mãe. Mas o folclorista aponta a existência de variantes dos negros das Bahamas e do sul dos Estados Unidos, bem como de tribos de Angola Doki/UOL Mais
Sete sapatos
O conto "Sete Sapatos da Princesa" foi coletado em Minas Gerais e deve ter chegado à cultura popular brasileira por meio de uma versão portuguesa. No entanto, uma variante está presente na coletânea de contos populares dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, que o recolheram na Alemanha e registraram sua ocorrência em vários países nórdicos, como a Dinamarca e a Finlândia Doki/UOL Mais
Os três ladrões da ovelha
Recolhido no sertão da Paraíba, o caso dos três ladrões da ovelha tem origem na Índia de 2.000 anos atrás, segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo. Passou da língua sânscrita ao árabe, por meio da qual chegou à península Ibérica. A versão portuguesa mais antiga data do século 14 e se encontra no livro "Horto do Esposo", de frei Hermenegildo de Tancos Doki/UOL Mais

Dia do Folclore celebra as tradições populares

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