Suíça é bom destino para estudos em hotelaria e alta tecnologia
A Suíça dos dias atuais, conhecida pela neutralidade diante de conflitos internacionais, foi construída após séculos de lutas entre diferentes povos. As contradições históricas sintetizaram um país que abriga quatro línguas em um espaço de apenas 41.290 km² e com uma população de 7,8 milhões de habitantes (menor que o Estado do Rio de Janeiro e menos populoso que a cidade de São Paulo).
O alemão é o idioma mais falado no país, por mais de 60% das pessoas. Cerca de 20% dos suíços se comunicam em francês, 7% em italiano e uma minoria em “romanche”, língua de origem latina. Essa diferença de idiomas afeta na escolha das regiões onde estudar. Veja mapa abaixo:
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Mapa da Suíça e a indicação das universidades de acordo com o idioma
Os brasileiros que pretendem estudar na Suíça devem apresentar um plano de estudo pessoal, contendo os objetivos finais da experiência - seja a conclusão de estudo em nível de ensino médio, graduação, mestrado ou doutorado.
A instituição de ensino será responsável pela avaliação do plano de estudo e pela aprovação do aluno no programa. No entanto, antes de entrar na Suíça, o estudante precisa provar que tem recursos financeiros suficientes para sobreviver no país.
A Suíça dispõe de dez universidades cantonais (como se fossem estaduais), duas politécnicas federais e sete escolas superiores especializadas (HES), e há bolsas de pós-graduação oferecidas pelo governo suíço para alunos estrangeiros, principalmente na área de ciências aplicadas.
Não é possível conseguir bolsa para alguns cursos como arte, hotelaria ou para aprendizado do idioma que não tenha base científica.
Há ainda diversos modos de fazer intercâmbio na Suíça. Desde o curso básico de idiomas, passando pelo "au pair", quando o estrangeiro se hospeda na casa de uma família, até a graduação e pós.
Um curso de alemão de um mês com 20 horas de aula semanais, acomodação em casa de família em quarto individual com café da manhã e jantar sai por cerca de US$ 3.400*. Já um curso de graduação em hotelaria, com três anos de duração, pode custar US$ 80 mil* anuais.
Hotelaria e ciências aplicadas
A tradição do país nos cursos de hotelaria leva muitos estudantes brasileiros até a Suíça. Instituições como Belvoirpark Hotelfachschule, em Zurique, Glion Hotel School, em Montreaux, Domino Carlton Tivoli, em Lucerna, e as Écoles Hôtelières, em Genebra e Lausanne, são apenas exemplos das instituições existentes nesse tradicional centro educacional europeu.
Por destinar também 2% do seu PIB (Produto Interno Bruto) a pesquisa e desenvolvimento, a Suíça tem atraído muitos estudantes com interesse em economia e ciências tecnológicas. Só em 2008 os investimentos públicos em educação chegaram a 5,4% do PIB, além dos investimentos do setor privado. O resultado é que os produtos de alta tecnologia correspondem a 18% do total das exportações do país.
Além da sala da aula
As fábricas de queijos e chocolates, castelos, mosteiros e museus estão entre as diversas atrações turísticas do país.
O visitante pode apreciar a raclette (prato típico à base de queijo) servida com batatas, picles e embutidos (presuntos e salsichas), e os queijos da região de Gruyère (no cantão de Friburgo) e Emmental (cantão de Berna) .
O centro histórico de Berna, capital do país, fez da cidade patrimônio cultural da humanidade segundo a Unesco.
Há ainda outras cidades mais conhecidas como Zurique, a maior do país e dona de uma atividade cultural e cosmopolita, e Genebra, onde fica situada a sede da ONU (Organização das Nações Unidas) e da Cruz Vermelha.