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Reuni não vai se esgotar tão cedo, afirma Mercadante

Karina Yamamoto

Do UOL, em São Paulo

30/04/2012 06h01

O Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) é um programa que “não vai se esgotar tão cedo”, segundo o ministro Aloizio Mercadante (Educação) em nota ao UOL, após questionamentos sobre os programas de expansão e internacionalização nas universidades bancadas pela União.

Gestores ouvidos pelo UOL criticaram o programa Ciência sem Fronteiras, que pretende enviar 75 mil estudantes de graduação para intercâmbio no exterior. Para eles, as instituições federais estão sem fôlego para a internacionalização, uma vez que o Reuni ainda não está completamente finalizado.

“Temos só 23% da população no ensino superior, enquanto em outros países esse número chega a 80%. O Reuni é apenas uma etapa”, afirmou o titular da Educação. Segundo ele, “o Brasil precisa de um salto tecnológico e o [programa] Ciência sem Fronteiras tem foco nas ciências exatas e na medicina, fronteiras da pesquisa mundial, capazes de internacionalizar a ciência brasileira, levar os melhores estudantes brasileiros às melhores universidades do mundo”.

Para o ministro Aloizio Mercadante, as críticas são “sempre bem-vindas”. Na visão dele, a contraposição com o Reuni parece estar ligada à visão equivocada de que pode-se dar atenção apenas a um determinado ciclo da educação. “Temos que a educação brasileira melhorar da creche à pós-graduação. Essa visão focada já foi superada.”