Matrículas no ensino superior sobem 5,65% entre 2010 e 2011
O número de matrículas no ensino superior brasileiro subiu 5,65% entre 2010 e 2011, segundo o Ministério da Educação, que divulgou o censo da área nesta terça-feira (16). De acordo com o órgão, no ano passado foram registradas 6.739.689 matrículas. Dessas, 4,96 milhões foram na rede particular.
Ensino superior
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As instituições privadas concentram 73,7% do total de matrículas. Em relação a 2010, o número de matrículas na rede particular teve um aumento de 4,8%, inferior ao índice da rede pública (7,9%). Quando o recorte é feito somente pela rede federal de ensino, o percentual de aumento é de 10%.
Em 2011, as universidades (que são 8% do total de instituições) concentraram mais de metade das matrículas na graduação (53,9% do total).
Os cursos tecnológicos foram os que tiveram maior aumento no número de matriculados: 11,4%, contra 6,4% dos bacharelados e 0,1% nas licenciaturas.
Houve aumento também no número de concluintes. Entre 2010 e 2011, o índice subiu 4,3%. Dos 1.022.711 concluintes, 99,4% são alunos de graduação.
Instituições
O censo mostra, também, que há 2.365 instituições de ensino superior no país. Dessas, 190 são universidades (8% do total), 131, centros universitários (5,5%), 40, institutos federais (1,7%) e 2004, faculdades (84,7%). Elas diferem em números de professores com titulação e atividades de pós-graduação.
Isso se reflete, por consequência, na titulação dos professores nas instituições. Nas públicas, mostra o Censo da Educação Superior, metade dos docentes têm pelo menos doutorado; nas particulares, esse total é inferior a 20%. A maior parte das instituições privadas são faculdades e centros universitários.
Na rede federal de ensino, mais de 90% dos professores trabalham em regime de dedicação exclusiva. Nas instituições privadas de ensino, esse total não atinge 30% -a maior parte dos docentes são horistas.
Renda
Em 2011, 47,1% dos jovens entre 18 e 24 no estrato dos 20% com maior renda frequentavam ou haviam concluído o ensino superior. Esse número é mais do do que o dobro do número registrado em 1997, quando era de 22,9%. Já nos de 20% de menor renda, o índice subiu de 0,5% em 1997 para 4,2% em 2011.
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