Professores criam "bloco dos sem salário" contra atrasos no RJ
Os professores da rede municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, fizeram na manhã de hoje (18), um protesto contra o atraso nos pagamentos de dezembro e do 13º salário de servidores ativos e aposentados. A manifestação que começou às 10h30 da manhã na Praça Roberto Silveira, no centro da cidade, terminou em frente à sede da Secretaria de Educação do município. Com a proximidade do carnaval, os manifestantes criaram um bloco para protestar contra os atrasos, o “Bloco sem: sem salários, sem 13º”.
Depois do protesto, membros da diretoria do Seperj (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) em Caxias marcaram para segunda-feira (21), às 16h, uma reunião com o secretário de Governo da cidade, Luís Fernandes, para discutir como será feito o pagamento da dívida. Caso a situação salarial não seja regularizada, os profissionais da rede municipal de Caxias prometem não iniciar o ano letivo, previsto para o dia 1º de fevereiro.
Sindicato espera se reunir com governo na segunda-feira (21) para discutir atrasos
Segundo os manifestantes, a Prefeitura deve todo o salário de dezembro a 30% do funcionalismo do município e o 13º salário para 19 mil aposentados do setor público. Já os funcionários terceirizados de Caxias estão com dois meses de atraso nos vencimentos, além do 13º. “A situação está negra, tem um monte de gente pedindo empréstimo”, contou a representante do Sepe-Caxias, Soneli Antunes.
De acordo com o Seperj, o prefeito Alexandre Cardoso havia prometido que pagaria até hoje, os salários dos servidores que recebem até R$ 5 mil, mas não deu prazo para quitar o 13º salário.
Procurada, a Prefeitura de Caxias informou por meio de sua assessoria de imprensa que os salários estão em dia.
Ao saber dessa informação, Soneli Antunes, que até às 16h30 desta sexta-feira não havia recebido seus salários atrasados, reagiu com bom humor. “Não me conta que eles disseram isso. Se tivessem me pagado, eu estava em Cabo Frio, tomando sol e aproveitando as minhas férias, com meu salário. Não tinha passado a manhã toda protestando”, disse.
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