Professores da rede municipal de São Paulo decidem continuar greve
Os professores da rede municipal de São Paulo decidiram, em assembleia realizada hoje (23), continuar a greve da categoria. Os docentes estão em greve desde o dia 23 de abril e pedem reajuste salarial. A próxima assembleia será terça-feira (27).
Os professores são contra a proposta da prefeitura de abono de 15,38% no piso salarial. Segundo o Sinpeem (sindicato da categoria), os professores querem que essa porcentagem seja incorporada ao salário de todos os professores, inclusive os aposentados.
Entre as reivindicações dos docentes também estão melhores condições de trabalho, número adequado de alunos por professor, condições estruturais nas escolas, segurança no trabalho e professores auxiliares para alunos com deficiência.
Secretário diz que não dá pra atender demanda
O secretário de Educação de São Paulo, Cesar Callegari, disse na noite da última terça-feira (20) ao UOL que não há como atender à principal exigência dos professores em greve: um novo aumento de 15,38% a todos os docentes (ativos e inativos). A prefeitura defende que esse reajuste seja feito, por meio de bônus, apenas para os que recebem o piso.
"O governo chegou ao seu limite de condições de valorização do magistério neste ano. A folha de pagamento deste mês já tem um reajuste de 13,43% para todos os professores, coordenadores, assistentes e o quadro de apoio. Isso significa um esforço de R$ 622 milhões no orçamento da prefeitura. Temos que respeitar a lei orçamentária e não temos de onde tirar mais", disse.
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