Atitudes para a volta às aulas
Além do preparo do material escolar pedido pela escola temos que preparar os filhos para adotar uma atitude diferente para assistir as aulas, aprender o que será ensinado e procurar aplicação prática, pois é a prática no aprendizado que transforma informações em conhecimento.
Veja algumas práticas que os pais podem combinar com os seus filhos antes do início das aulas:
- Não jogue na sorte. A sorte existe para quem está preparado. Ninguém será sorteado pela Mega Sena se não adquirir pelo menos um joguinho. Sorte na prova não existe: quem sabe, responde; quem não sabe, arrisca (chuta). “Tive um azar na prova” ... não é azar, é ignorância, pois quem sabia o que caiu na prova não precisou da sorte.
- Preparo para ter sorte nos estudos: estudar. O que chega em primeiro lugar para a mente é a informação, que com o uso se transforma em conhecimento. Assim, um professor não passa conhecimento, mas sim informação. Esta tem que ser colocada em prática para que a mente passe a usá-la. O que provoca mudanças nas pessoas é o conhecimento e ninguém pode estudar nem construir conhecimentos por você.
- Já vi! não pode ser confundido com Já sei! Os mais apressados passam os olhos pela matéria, reconhecem que já a viram e passam para frente sem verificar se realmente já sabem. Basta tentar falar para si mesmo o que sabe sobre o que está vendo: se não souber explicar é porque não sabe...
- Decoreba está a um passo do saber. Você pode recitar sem entender nadinha do que falou. Se não souber explicar com as próprias palavras, não sabe. Saber é imaterial, se encontra dentro da mente e, assim, pode ser explicado de diversas maneiras, não somente daquela forma que foi decorado...
- Um conhecimento é base para outro. No aprendizado não se pulam etapas. A mente não aceita pular do 1º para o 3º a não ser que já conheça o 2º. Você pode decorar como fazer uma multiplicação, mas só poderá saber multiplicar se souber, antes, somar e subtrair. Só multiplica quem sabe somar e subtrair. Mentes operativas não aceitam lacunas, e buscam respostas.
- Meritocracia: quem não merece não deveria ter. Ganhar de graça é esmola e a esmola obriga a pessoa a viver na miséria. O certo seria trabalhar para merecer, já que não existe almoço de graça, a não ser que você seja um pedinte. Nenhum patrão, cliente, empregado, professor, amigo, colega, traficante, vizinho, parente ou imposto o tratará como filho eterno. Um dia você será pai do seu próprio pai e da sua própria mãe: nada mais justo e merecido para os 3!
- Colar é desonestidade. A quem você pensa que está enganando quando cola na prova: o professor? Os pais? A escola? A vida não é um “fazer de conta que sabe o que não sabe”.
- Os última-horistas acabam indo mal, pois não têm tempo nem condições para fazer bem feito e sabe-se que os apressados comem cru. Nem avião, nem o banco esperarão que você termine tudo o que poderia ter sido feito antes; eles simplesmente fecham as suas portas, com ou sem você. Como estudar um mês num dia antes da prova?
Como já disse Thomas Edison: “Talento é 1% de inspiração e 99% de transpiração”.
Com esta conversa inicial e sua manutenção em cobranças diárias de resultados, pais e professores podem ajudar a construir futuros empreendedores sucessores, e não os insignificantes príncipes herdeiros...
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